O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e TJ-PA (Tribunal de Justiça do Estado do Pará) vão fazer um mutirão em Belém (PA) para acelerar o julgamento de processos de assassinatos, principalmente os relacionados a conflitos agrários.
De acordo com nota do CNJ, o Estado do Pará foi escolhido porque é o que apresenta maior incidência de crimes violentos.
A expectativa é que a rapidez do julgamento desestimule a prática de novos crimes.
Os juízes estaduais estão selecionando os processos a serem levados ao mutirão, que será realizado no final de setembro ou início de outubro. Esse será o segundo mutirão de julgamento no Estado. O primeiro foi realizado em Marabá, em 2009.
Um dos casos mais marcantes deste ano foi a morte dos líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, ocorrido em maio em uma estrada no leste do Pará.
Nos últimos anos, o Brasil se acostumou a enterrar vítimas da violência no campo. Somente no Pará, nas últimas quatro décadas, mais de 800 pessoas perderam a vida em crimes cometidos no ambiente rural, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra). De todos esses casos, apenas 18 foram a julgamento. Oito pessoas foram condenadas, e somente uma cumpre pena. Trata-se de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, apontado como mandante da morte da missionária americana Dorothy Stang, em 2005.
Em junho, o governo federal lançou um mutirão para combater os crimes no campo. Foi planejado um trabalho integrado entre União, Estado e municípios onde os conflitos são mais intensos.
O Ministério da Justiça se comprometeu a deslocar delegados e agentes para que, sob o comando da Secretaria de Segurança estadual, possam agilizar os inquéritos e “produzir resultado no combate à impunidade”.
Fonte: R7
7 comentários em “Justiça fará mutirão para julgar crimes no Pará. Oitocentas pessoas morreram nas últimas 4 décadas no Estado”
E Ana Carina como anda o caso, niguem mais da noticias
Completando: O texto da R7, tendencioso como tudo na imprensa esquerdista, diz que os juizes vao escolher os casos, como? quais os criterios? não seria justo ir julgando os casos, todos os casos, mais antigos? porque so uns e outros não? voltando ao numero de 800 assassinatos no campo, em quatro decadas, são 20 por ano, e quantos tem motivaçoes estritamente de conflito agrario? uns 10 por cento com certeza, nem todo mundo que morre na roça é vitima de conflito agrario, assim como nem todo gay assassinado é vitima de homofobia, mas nestes nossos tempos bicudos, as minorias ruidosas pautam não somente a imprensa mas tambem e infelizmente a nossa justiça.
Caro Walter Pinto, o caso que se dá, é que se convencionou classificar como assasinato somente onde as “vitimas” tem pedigree, assasinato so se for de “ativista” “extrativista” e outros aproveitadores. Qaundo um de nós, os cidadãos que perdem seu tempor trabalhando e pagando impostos -muitos impostos- é trucidado por um bandido, não temos nem o direito de entrar nas estatisticas. A imprensa de modo geral pautada pela esquerda, tambem entra nessa e so considera assassinato quanto a vitima é um “companheiro”, quanto ao casal de “extrativistas” pelo que entendi os dois morreram porque estavam tentando tomar terras de outros assentados, para que? para dar aos pobres? duvido muito.
Infelizmente essas mortes acontecem a maioria absoluta no sul do Pará, onde predomina a grilagem de terras.
no titulo 800 pessoas,seria isso mesmo? duvido!!
Tanta coisa bonita pra se mostrar, tanta perspectiva, tanta…
Mas é uma pena que a Manchete que marca este Estado ainda seja a violência e a miséria…
Que Estado é esse?? Que Estado é esse?
ooww Parazão doooido.
já há duas definições
I- TERRA SEM LEI
II- TERRA DE NINGUÉM.
Muito louvável essa iniciativa.