Lançamento das Frentes Parlamentares Pró Estado do Carajás e Tapajós será no dia 21.

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Luciano Guedes – presidente da AMATCARAJÁS – Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás – informa que será realizada solenidade de lançamento das Frentes Parlamentares Pró Estado do Carajás e Tapajós no dia 21.

O evento, segundo Guedes, acontecerá em Belém durante um café da manhã no Hilton Hotel às 8:00 horas, em Santarém às 14:00 horas e na Câmara de Vereadores de Marabá às 20 horas.

A programação contará com a participação dos Deputados Estaduais e Federais dos dois futuros Estados, sendo eles acompanhados por Duda Mendonça, que fará uma apresentação sobre as campanhas.

É importante salientar que o publicitário Duda Mendonça fará também a campanha do Tapajós, o que deve ser visto como grande ganho, já que é importante que as duas frentes (Carajás e Tapajós) caminhem juntas, fato que será decisivo para a criação dos novos Estados.

6 comentários em “Lançamento das Frentes Parlamentares Pró Estado do Carajás e Tapajós será no dia 21.

  1. Manoel de Souza Moreira Responder

    A divisão do Pará trará melhoria na capital e no intrior, pois isso forçará o governo do estado aplicar mais os recursos nas areas mais pobre da capital no intorior. Eleitor paraense pense nos bairros esquecidos de Belém terra firme quama e outros? pense na melhoria da segurança que ficará mais próxima, com os recursos que ia para o interior não irá mais. Vote pela divisão, sim ao Tapajós. Sim, a Carajás, para um Pará menor e mais ficalizado, igual a Tocontins, Matogrosso do Sul, pense por você e sua família.MANOEL DE SOUZA MOREIRA de Uruará na Transamazônica a pricesinha do oeste

  2. Kpnup Responder

    Realmente a rejeição à divisão do Pará é bem maior do que demostrou a pequisa do Vox Populi, e será confirmada na votação de 11 de dezembro

  3. Gleydson Responder

    É, e tem gente acreditando na pesquisa do Vox populi, a mesma encomendada pelo grupo “Liberal”, o “jornal da margem de erro”!
    Até os líderes separatistas sabem que os números são fantasiosos, que a rejeição ao retalhamento do Pará é bem maior.

  4. Agleison Silva Responder

    Redivisão do Pará: 2 e não 3 Estados?
    Lúcio Flávio Pinto*
    Se a pesquisa Vox Populi estiver correta, a redivisão do Estado do Pará ainda é um tema em aberto. Apenas 42% são contrários à divisão territorial para a criação de dois novos Estados, de Carajás e Tapajós, enquanto 37% dizem que votarão a favor dessa mudança no plebiscito de 11 de dezembro. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,8% para cima ou para baixo, na hipótese mais pessimista para os que querem deixar tudo como está, os emancipacionistas ganhariam a votação.
    Mas 22% dos entrevistados pelo Vox Populi disseram que ainda não têm opinião formada. Essa grande margem de indecisos abre perspectivas para o trabalho de convencimento através do marketing e outras formas de influenciar a opinião pública pelos próximos cinco meses.
    Se dependesse apenas da capital, não haveria qualquer dúvida: o Pará continuaria com seus 1,2 milhão de quilômetros atuais, como a segunda maior unidade federativa brasileira. Em Belém, 67% do eleitorado seriam contrários à redivisão. O que indicaria outra característica importante da situação atual: o interior poderia decidir a sorte do plebiscito.
    Os números causaram surpresas. Exigem outra pesquisa para checagem. O jornalista Paulo Bemerguy se referiu no seu blog a uma pesquisa do Ibope encomendada pelo governo, com resultados mais próximos do que é a presunção geral, inclusive entre os que levantam as bandeiras dos dois novos Estados: de que a rejeição é maior do que a registrada pelo Vox Populi. Mas Bemerguy não pôde apresentar resultados concretos da sondagem do Ibope, guardada pelos que a encomendaram.
    Não se sabe também se é possível acessar a íntegra do trabalho do Vox Populi. A edição de O Liberal do dia 3, que divulgou a pesquisa, por encomenda do jornal, não diz que ela foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), conforme a exigência legal para sua divulgação. Certo ceticismo quanto à fidelidade da aferição tem seu fundamento em outro resultado das entrevistas realizadas pelo Vox Populi entre 18 e 22 de junho, junto a 1.200 pessoas, em Belém e 58 municípios do interior, dos 143 que o Pará possui (a relação dos municípios também não foi divulgada, assim como o peso relativo de cada um).
    De acordo com Vox Populi, 45% dos leitores de jornal no Pará lêem O Liberal, enquanto apenas 28% preferem O Liberal e 10% fazem sua opção pelo Amazônia, o segundo jornal diário dos Maioranas. Os dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação) dizem o contrário: que o líder do mercado é o Diário do Pará. O IVC é uma fonte muito mais confiável e aceita sobre circulação real de jornais do que o Vox Populi ou qualquer outro instituto de pesquisa. Logo, o resultado não merece crédito, por estar em contradição radical com as auditagens do IVC. O grupo Liberal se desligou do instituto depois que suas fraudes nos dados sobre circulação foram constatadas. Hoje, os jornais da empresa não têm verificação regular de sua circulação.
    A pesquisa sobre a redivisão pode ter sofrido algum tipo de manipulação, como parece provável ter acontecido na apuração da circulação dos jornais e na medição do índice de credibilidade das três publicações diárias que circulam em Belém? É possível. Admitindo-se, contudo, que neste particular a pesquisa retrate a realidade (embora causando surpresa aos observadores da questão), pode-se intuir que a emancipação do Tapajós parece mais viável do que a de Carajás.
    Infelizmente, por um erro metodológico clamoroso, o Vox Populi submeteu aos entrevistados uma questão genérica e imprecisa. Perguntou se, em caso de plebiscito, o eleitor era favorável ou contra “a divisão do Pará em três estados”. A cédula eleitoral, entretanto, individualizará as opções por Carajás e Tapajós. O eleitor votará duas vezes, não sendo obrigado, se for favorável a uma nova configuração territorial do Pará, a atrelar Tapajós a Carajás.
    Esse detalhe importantíssimo talvez explique por que, de imediato, os defensores do Tapajós anunciaram que não iriam recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral de consultar toda a população do Pará e não apenas a que reside nas duas regiões propostas para emancipação. Os tapajônicos devem ter percebido que há uma simpatia maior por sua causa do que pela de Carajás, tanto em Belém como nas áreas que remanesceriam da redivisão como paraenses.
    Essa parte do Pará tem mais afinidades com o Tapajós do que com Carajás. Não só porque nela estão instaladas muitas famílias oriundas do Baixo-Amazonas, que continuam fiéis à bandeira do novo Estado, como porque a causa, defendida há mais de um século, parece mais justa e natural, com fundamento mais forte na posição geográfica de Santarém, que já foi a terceira maior cidade da Amazônia, imprensada a meio caminho entre Belém e Manaus.
    O Tapajós é constituído majoritariamente por paraenses de gerações ou imigrantes que se enraizaram na região, enquanto em Carajás a dominância é de imigrantes de outros Estados, sobretudo do vizinho (mas rival) Maranhão, com uma tendência (real ou atribuída) de se apossar de recursos naturais que seriam usurpados do Pará, justamente quando começam a render mais aos nativos.
    É de se prever que se os defensores de Carajás prosseguirem na luta judicial contra o plebiscito em todo Pará, a campanha emancipacionista, que vinha sendo conduzida em conjunto, perca essa unidade. É provável que Tapajós comece a se diferenciar e se distanciar de Carajás. Assim procedendo na perspectiva de que, se o plebiscito trouxer mudanças, dele saiam dois Estados e não três.
    * Lucio Flávio Pinto é Jornalista paraense. Publica o Jornal Pessoal (JP)
    (Adital)

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