O governo da capital do minério prorrogou a data de conferência de propostas comerciais para escolha da empresa que será responsável por erguer a primeira etapa do campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa) no município. Um aviso de prorrogação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), segundo apurou o Blog do Zé Dudu. Inicialmente, a data prevista para realização da concorrência era 21 de outubro. Agora, passa a ser 26 de outubro.
De acordo com a Comissão Permanente de Licitação (CPL), a mudança ocorreu em razão de um primeiro termo aditivo ao edital do certame. A CPL comunicou que, por equívoco, a planilha de formação de preços mencionada no edital ficou de fora, razão pela qual foi preciso adiar a concorrência para que as empresas tenham direito igual, e sem prejuízo, de apreciar a planilha incluída no anexo 1 do documento.
Sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras (Semob), a construção do campus universitário, aguardada há mais de uma década, promete fortes emoções, a começar pelo valor robusto, de R$ 18.321.480,88, que deve fazer com que as empresas interessadas lutem até a última gota de suor para pegar o contrato. Esse orçamento é maior que a receita líquida de um ano inteiro das prefeituras paraenses de Santarém Novo (R$ 15,244 milhões) e São João da Ponta (R$ 17,725 milhões) e se aproxima da arrecadação de Bannach (R$ 19,133 milhões).
Até 200 empregos na construção civil
O Blog analisou a íntegra do edital e observou, na justificativa, que o projeto visa à construção da primeira etapa do prédio com blocos para os cursos de Matemática, Enfermagem e Ciências Biológicas. O empreendimento contempla a construção de um bloco com pavimento térreo e superior para 19 salas de aulas, uma sala de estudos, seis salas de tutorial, três salas de cópias, duas lanchonetes, três laboratórios de informática, uma sala multiuso, três laboratórios de ciências biológicas, chuveiro de emergência para atender os laboratórios.
Haverá ainda duas salas de armazenamentos para ciências biológicas, sala de esterilização para apoio de laboratório, três laboratórios de enfermagem, uma biblioteca provisória, um depósito de materiais de limpeza, três blocos de banheiros, uma sala de tecnologia da informação, quatro salas de coordenação de cursos, salas de setor administrativo e outros.
Apesar disso, entre os cursos de graduação previstos inicialmente para o campus o de Enfermagem não foi contemplado, tendo sido substituído por Engenharia de Software. Em todo o caso, a Prefeitura de Parauapebas afirma que, quando concluído, o campus terá capacidade para mil estudantes. Essa primeira parte da obra — que ninguém sabe quando vai começar — está prevista para ser entregue em um ano e deve mobilizar cerca de 200 trabalhadores da construção civil.