Limitação no atendimento do Banco do Brasil de Parauapebas gera descontentamento

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Com a falta de conforto e maior segurança para usuários da agência do Banco do Brasil no Bairro Cidade Nova, o comando do Corpo de Bombeiros emitiu laudo do eminente risco que correm os correntistas e os próprios funcionários da instituição financeira, sugerindo a interdição do prédio e paralisação dos serviços bancários, fato que revoltou os clientes da agência nesta segunda-feira (8).


Alegando que amargaria prejuízo com a interdição da agência bancária, a gerência do Banco do Brasil pediu um prazo ao Corpo de Bombeiros para adequar a repartição com central de ar e outros confortos para a clientela, com a limitação de entrada de apenas 30 pessoas por vez no interior da agência até a próxima sexta-feira (12).
De acordo com o comandante local do Corpo de Bombeiros, capitão Luís Cláudio, o prazo foi concedido ao banco, com a limitação de clientes dentro da agência, mas após o dia 12, caso as benfeitorias não sejam atendidas, o estabelecimento será interditado.

Capitão Luís Cláudio explica que a situação precária do prédio da agência do BB ocorreu após um temporal que caiu sobre a cidade no mês passado e fez despencar parte do forro e com isso provocou a falta de funcionamento das centrais de ar condicionado.

O coordenador local do Procon, Daves do Nascimento Vieira, também esteve pessoalmente na agência do Banco do Brasil nesta segunda-feira (8), acompanhando o cumprimento do laudo do Corpo de Bombeiros.
Segundo o coordenador do Procon, por causa da limitação do número de pessoas e a falta de conforto para os usuários, a partir do dia 12 o banco pode ser autuado pelo órgão de defesa do consumidor.

Fonte: Ronaldo Modesto/Waldyr Silva, no Jornal Correio do Tocantins

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10 comentários em “Limitação no atendimento do Banco do Brasil de Parauapebas gera descontentamento

  1. eu Responder

    vc foi em um caixa que não estava funcionando, mas quantos mil caixas existe em são paulo? claro que não vamos comparar a quantidade de gente que reside em são paulo com a de parauapebas, mas vc tem opções, qual as opções de parauapebas, e outra pra não esquecer quantas vezes o sistema sai do ar, e quando falta energia, além da agencia ser pequena pra quantidade de usuarios ainda tem esses fatores da natureza, e não esqueçam não é só os parauapebenses que usam do serviço bancario de parauapebas, e independe se em são paulo ou santarem tambem não funciona, nos é que não podemos usar esse serviço pessimo a vida inteira, quem gosta de sofrer é masoquista, ha ia esquecendo as vezes a o alarme dispara e vc tem que aguentar um som enquanto vc tiver dentro do banco, esse banco do brasil de parauapebas paresse uma zona CHULA, eu tenho vontade de escrever todos os palavroes possiveis para definir o que é a agencia 3245-X.

  2. Manoel Nascimento de Souza Filho Responder

    Srs. não é só previlégio de Parauapebas receber do Banco do Brasil um péssimo atendimento. Santarém não é diferente. Caixas eletrônicos, sem dinheiro, ou com defeito, o número de funcionário insuficiente para atender o público, funcionário do caixa, retira-se do trabalho, mesmo que ainda tenha cliente na fila do caixa, alegando que terminou o seu horário de trabalho, sem haver substituição, obrigando os clientes passarem para o final de outra fila de caixa, e por fim srs., uma taxa de serviço mais cara do que qualquer outro banco, público ou privado. Estive em são Paulo, precisamente em uma agência do Banco do Brasil, no coração financeiro da cidade, ou seja na avenida Paulista, um prédio bonito, para sacar dinheiro e todos os caixas eletrônicos para saque, estavam sem dinheiro, dirigi-me ao guarda do banco, para questionaro problema, e o mesmo disse-me para eu ir a um caixa de depósito, que eu conseguiria fazer o saque, o que realmente aconteceu, aí tive o trabalho de conferir quantos caixas eletrônicos havia na agência, e no total era 23 ao todo. Então senhores, o problema é geral, é da instituição Banco do Brasil, nã é porque é em Parauapebas, Santarém ou São Paulo. espero que isso sirva ao menos de consolo para vocês.

    Abraços a todos os Parauapebenses.

  3. Vicente Reis Responder

    O que os bancos fazem aqui em Parauapebas é obsceno, é ilegal, é imoral; tratam seus clientes como gado, obtendo lucros altíssimos com custo bastante reduzido, pois não se vê investimentos por partes dos mesmos em melhorias, nem para seus funcionários, nem para seus clientes. Os gerentes desses ‘currais’ devem receber muitos elogios de seus superiores regionais pelo “ótimo serviço” de gastar pouco e ganhar muuuito.

    Mas culpados também são as pessoas que se prestam a passar por isso sem reclamar (oficialmente, só se queixar não vale). Conversando com o Coordenador do PROCON ano passado, ele me disse que aparentemente a população está muito contente com os bancos, pois o número de denúncias contra eles é baixíssima. O povo gosta de reclamar quando está na fila, mas depois que chega no caixa e recebe o seu dinheiro, esquece da humilhação quase instantaneamente.

    Culpado também é o PROCON que deveria sair desta postura passiva e ir ele mesmo, numa campanha voluntária, para as portas dos bancos e acompanhar esses descalabros e orientar as pessoas sobre seus direitos.

    Culpada também é a prefeitura que, sendo a maior cliente do BB, por exemplo, DEVERIA forçar o banco a melhorar seus serviços, já que isso afeta diretamente seus servidores. Sem falar na estranheza de a prefeitura OBRIGAR todo o funcionalismo público a ter conta neste banco.

    Culpado é a Justiça, que em outros lugares sempre tem uma postura agressiva em defesa da comunidade e aqui faz que nem é com eles.

    Mea culpa.. e você? Qual é a sua culpa?

  4. Bruno Monteiro Responder

    Caro Fabiano Rodrigues,

    meu comentário se ateve à questão bancária, em especial ao Banco do Brasil, para mater a simetria com o post. De outra banda, não foi minha intenção fazer recair sobre os ombros da administração do BB toda a responsabilidade pelo atendimento ruim dado aos seus clientes. Numa leitura bem atenta, perceberás que falo também em Procon, Ministério Público e Judiciário.
    No entanto, agradeço seu elogio e você faz boa lembrança. Não são apenas os serviços bancários e os públicos que estão precarizados nesta cidade.

    Abraços,
    Burno Monteiro.

  5. Nome (obrigatório) Responder

    Ao camarada Bruno Monteiro muito bom seu comentário, só que ao iniciar vc recai td culpa na administração, num contexto macro, pública. E o que temos é bem mais grave não se restringe só aos bancos e serviços públicos, a iniciativa privada também não consegue absorver as demandas do município, hoje se tem fila no Hospital Municipal grande, mas eu já passei mais horas na Clinica Santa Terezinha, do que no SESP. Todos os supemercados que vc vai em Paraupebas são grandes as filas. Então não é só os serviços públicos que estão precarios , os privados tbm e olhe lá muito mais em determinadas situações.

    Fabiano Rodrigues

  6. VALNISA Responder

    QUE VERGONHA, A TRÊS ANOS SAI DE PARAUAPEBAS E ISSO CONTINUA A MESMA COISA, QUE FALTA DE RESPEITO, QUE FALTA DE VERGONHA, O PORQUE QUE O POVO DO PARÁ TEM QUE SER TRATADO DE MANEIRA DIFERENTE DOS OUTROS ESTADOS??? EM OUTROS ESTADOS ONDE EXISTE GRANDE RECURSOS FINANCEIROS NÃO É ASSIM, PARAUAPEBAS É UMA CIDADE RICA, ONDE TEM UMA POTÊNCIA FINANCEIRA INVEJAVEL, E O BANCO DO BRASIL TRATA O POVO DESSA MANEIRA, GENTE ISSO JÁ PASSOU DO LIMITE DA PACIÊNCIA, FICO VENDO ESSA CIDADE QUE EU AMO AINDA SENDO TRATADA DESSA MANEIRA, ISSO É REVOLTANTE, PARAUAPEBENSES ACORDEM, EXIJAM RESPEITO.

  7. Bruno Monteiro Responder

    Caro Zé Dudu,
    a situação do Banco do Brasil em Parauapebas é realmente vergonhosa. Longe de atender aos princípios que regem a administração pública, os serviços ali prestados são de péssima qualidade, precários, com acomodações insuficientes e com funcionários no limite da exaustão física e psicológica. A culpa, obviamente, não tem qualquer relação com os empregados públicos que ali labutam, mas sim com os dirigentes do BB, com o Procon e com o Ministério Público, pela inércia, havendo também uma parcela de culpa para o Poder Judiciário desta Comarca que, apesar de não deter poder postulatório, já devia ter decidido as demandas que ali tramitam sobre essas questões (sobretudo do BB). Mas a questão não se limita ao Banco do Brasil, a situação é tão ou pior na Caixa Econômica, Bradesco e BASA, que padecem dos mesmos vícios.
    Vejo a situação bancária em Parauapebas como um grande paradoxo: de um lado os Bancos com todo tipo de armadilhas para apanhar os clientes (cheque especial, cartões de crédito, talonários de cheque, empréstimos, custódias etc), onde se cai caso não andemos nos equilibrando na corda banba que é a vida financeira de qualquer pessoa hoje em dia diante de tanta pressão para o consumo. Uma vez nas mãos deles, deve-se rezar suas cartilhas e pagar juros altíssimos, fazer parcelamentos obscenos para não ver seu CPF cair no descrédito, ver seus limites reduzidos e até mesmo seus salários confiscados para pagar juros de cheque especial, o que é probido pela Constituição Federal, segundo entendimento recentemente confirmado pelo Superior Tribunal de Justiça em algumas decisões daquela Corte. De outra banda, vemos os clientes, vítimas de uma sistema que inclui os bancos como atores indispensáveis para a vida em sociedade, e que, contraditoriamente, pagam caro para usufruir dos serviços bancários, sejam meros correntistas (pessoas físicas e jurídicas), sejam beneficiários de programas sociais ou aposentados e pensionistas, que deveriam receber um atendimento digno, sem filas e com terminais de atendimento em bom estado, com funcionários bem humorados, que dessem um largo bom dia ou boa tarde antes de iniciar um atendimento, que perguntassem se o cliente deseja um copo com água antes de qualquer coisa, quiçá até levantassem para puxar a cadeira para o cliente. Pelo menos esse era o tratamento que recebia na capital do Estado em alguns bancos. Não estou com isso hostilhizando a cidade de Parauapebas, muito menos pregar que a capital paroara seja uma cidade excelente para se morar, pois, quem mora ou morou lá sabe de suas mazelas. O que quero demonstrar é precisamente essa incongruência entre os ganhos dos bancos em Parauapebas e altíssimo custo físico e psicológicos para os funcionários desses mesmos bancos e principalmente para os clientes.
    Isso não faz sentido e consubstancia-se num grande abuso e absurdo.

    Abraços,

    Burno Monteiro.

  8. Anônimo Responder

    A cerca de um ano, o PROCON local alardeou na imprensa local uma suposta vitória na justiça referente ao péssimo-e bota péssimo nisso- atendimento prestado pelo BB,Bradesco e Basa à nossa sofrida e infinitamente paciente população.
    Nada efetivamente occorreu.
    A Prefeitura faz olhar de paisagem,esquecendo que autorizou a abertura de mais de 2000 novas contas correntes no BB em troca de sabe-se lá quais vantagens ao iluminado(e certamente abonado) autor da ideia,não cumprindo,também, seu papel de fiscalizadora.
    Os bancos fazem o que bem querem.Não existem cobranças efetivas e assim,bem ao estilo capitalismo selvagem, vão levando sua doce vida de lucros astronômicos.

  9. Nome (obrigatório) Responder

    Essa gerência merecia era cadeia. Vem falar de prejuízo a tempos que o povo de Parauapebas e adjacências vem sofrendo com esse humilhante e degradante atendimento e agora a gerência vem falar de prejuízo. Prejuudicado nisso tudo é a população que fica a mercê da boa vontade dos bancos e banqueiros, que s´lucram e o povo só se da mal.
    Parabéns ao corpo de bombeiros pelo trabalho mas o prazo que ainda deram é grande em relação a humilhação e sofrimento do povo que tenta todos os dias acessar esta casa bancária.

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