LISTA SUJA DO M.T.E.

Continua depois da publicidade

O fazendeiro Milton Ribeiro de Oliveira, da Fazenda Sossego, de Canaã dos Carajás deixou a “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego. A lista que contém infratores flagrados explorando trabalhadores na condição análoga à de escravos, sem o nome do fazendeiro foi publicada ontem. Miltom atendeu as exigências do M.T.E. e teve seu nome retirado da relação.
A inserção no cadastro implica não só em restrições de incentivos fiscais e de operações de crédito junto a instituições públicas federais, determinadas por portaria do Ministério da Integração Nacional (MIN) do final de 2003, como também a sanções por parte dos signatários das mais de 180 empresas e associações setoriais signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Da nossa região constam ainda da lista: Carlos Gilberto Barreto (Parauapebas), Romar Divino Montes (Curionópolis), José Bras da Silva ( Canaã dos Carajás), além da Fazenda Cabaceiras, Altamir Soares da Costa, Fazenda Tuerê, Eduardo Ferreira e Alvani Dias Santana, estes últimos do município de Marabá.
A nova “lista suja” traz o nome do presidente da Câmara Municipal de Marabá (PA), vereador Miguel Gomes Filho (PP). Representante da classe política , “Miguelito” – como é conhecido – manteve três trabalhadores em condições precárias na fazenda que lhe pertence, localizada à altura do km 62 da Rodovia Transamazônica, no município de Itupiranga.
Esse termo de trabalho escravo é bem questionável, contratar trabalhadores, fornecer alimentação, remuneração, moradia e recolher os impostos devidos não é o suficiente para que a caracterização do trabalho escravo não seja procedente. Essa situação está trazendo uma certa mudança nos hábitos dos fazendeiros que hoje buscam a mecanização para o trabalho a ser realizado em suas fazendas.

Deixe seu comentário

Posts relacionados