A Federação Paraense de Futebol (FPF) vem realizando algumas mudanças em sua direção. Logo no início de 2020, alguns setores tiveram que ter alterações e ajustes foram feitos em cargos dentro da Casa do Futebol. A mais recente foi o retorno do ex-assistente, Lúcio Ipojucan Mattos, para o cargo de presidente da Comissão de Arbitragem do Pará (CA-PA), onde presidiu de julho a dezembro do ano passado. O presidente espera seguir com a filosofia de profissionalização da arbitragem, e também revelar novos apitadores para o futebol paraense.
“Nesse Campeonato Paraense a gente já pôde revelar alguns novos árbitros, novos assistentes, e eles estão trabalhando para o futuro da arbitragem, daqui a um, ou dois anos. Então, a gente está trabalhando nessa renovação já a dois anos, e agora vamos só colhendo os frutos, e assim que voltar o Parazão 2020, nós vamos dá continuidade no trabalho da arbitragem estadual”, afirmou Lúcio Ipojucan Mattos, presidente da Comissão de Arbitragem.
Em momentos difíceis de pandemia provocada pelo novo coronavírus, que ocasionou a paralisação do futebol, os árbitros paraenses, assim como os atletas das equipes, estão se preparando para um possível retorno, realizando atividades físicas e teóricas em suas casas. O importante é não perder e foco de tudo que já foi feito e aguardar preparados para a volta das partidas dentro do estado.
“Os árbitros e assistentes ficaram fazendo trabalho teórico. A CBF preparou um material muito bom, e eles estão fazendo através de uma plataforma digital, por um aplicativo. Duas vezes por semana, eles fazem esses exercícios teóricos e também a parte física, que o professor Abelardo passa quinzenalmente essas atividades, onde fazem na medida do possível adaptado, claro, nas suas casas as atividades físicas. Então, tanto a parte física, como a parte técnica, está sendo trabalhada”, disse Lúcio Ipojucan Mattos.
A Comissão de Arbitragem está entregando o protocolo de segurança com o Sindicato dos Árbitros, e aguardam por uma sinalização positiva para o retorno do futebol. A maioria dos profissionais da arbitragem, tanto os árbitros centrais, como os assistentes, vivem somente da receita que recebem nos dias de jogos, e com o futebol parado, estão tendo dificuldades para manter a renda familiar.
“A arbitragem foi auxiliada, pelos CBFS, pela entidade máxima que é a CBF, e aqui, a Federação Paraense de Futebol, através do presidente Adélcio Torres, ajudou com cestas básicas e um auxilio financeiro, mas quando isso tudo voltar, com certeza eles vão precisar trabalhar. A gente espera que isso ocorra o mais breve possível, e é claro, dentro dos protocolos, que vão ser estabelecidos agora através dessa próxima reunião, na terça-feira, que irá definir o futuro do futebol, no paraense e também da arbitragem, consequentemente”, finalizou Lúcio Ipojucan Mattos.
Por Fábio Relvas