Maioria dos funcionários da Planta Experimental da mineradora Ligga é paraense

A contratação prioritária de mão de obra local é uma estratégia de negócios da empresa

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A Planta Experimental da mineradora Ligga, parte do Projeto Ferro Sul localizado nos municípios de Parauapebas e Curionópolis, ajuda a impulsionar a geração de empregos na região sudeste do Pará, reforçando o papel da empresa no desenvolvimento socioeconômico regional.

Embora em fase inicial e operando em caráter de testes, a unidade já promoveu a geração de 1.500 empregos, dos quais 1.200 são indiretos. Entre as 300 pessoas diretamente empregadas pela planta, 97% são contratadas no estado, sendo 74 posições geradas nas comunidades vizinhas, como as vilas Palmares I e II.

Esses números demonstram o compromisso da empresa com a contratação de mão de obra prioritariamente local, como o grupo de quatro jovens aprendizes cujo primeiro contato com o mercado de trabalho foi na mineradora.

Nascida em Parauapebas e moradora da Palmares II, Iara Sales dos Santos ingressou na área socioambiental da Ligga em fevereiro deste ano. Com apenas 18 anos, ela finalizou há poucos meses o ensino médio no Instituto Federal do Pará (IFPA), integrando também a formação Técnica em Meio Ambiente. Sales dos Santos conta que está descobrindo um verdadeiro “mundo novo” em sua primeira experiência profissional:

“É muito boa essa experiência na Ligga e poder colocar em prática o que aprendi no curso técnico de Meio Ambiente. Eu ajudo a empresa em atividades como gestão de resíduos, relatórios e tudo é muito interessante. Estou gostando demais, pois essa é uma oportunidade única pra mim – poder começar a trabalhar em uma grande empresa ainda bem jovem; e o melhor: perto de casa. Como mulher, tem a questão do empoderamento feminino, que vem com a conquista de um emprego,” conta a jovem, que se declara completamente apaixonada pela área de Meio Ambiente, graças à atual vivência na empresa. “Sonho agora em continuar a estudar e fazer uma graduação e poder conquistar um emprego fixo aqui na Ligga, uma empresa que admiro muito e que valoriza a nossa comunidade”.  

Também moradora da Palmares II, Michelle Cristian Ramos da Silva tem 19 anos e é jovem aprendiz no setor administrativo da mineradora há seis meses.  A mais velha de quatro filhos, ela se mostrou animada com a oportunidade: “Aqui aprendo muito, ajudo o time do administrativo e espero crescer na Ligga. É muito conveniente trabalhar perto de casa. Gosto muito do ambiente da mineradora e dos colegas. Fui muito bem recebida e como mulher não senti nenhuma diferença no tratamento, ao contrário, as mulheres são valorizadas aqui,” conta.

Para Henrique Huglas, de 19 anos, ser jovem aprendiz na Ligga é motivo de orgulho – tanto para ele quanto para os pais, Maria Naldineia e José Arimateia Nunes. “Meus pais souberam da vaga, me inscreveram e passei. Eles ficaram muito satisfeitos e quero seguir dando orgulho a eles. Atuo desde julho como auxiliar de produção na área de Geologia, auxiliando com dados de produção e fazendo controles. Estou gostando muito de trabalhar na Ligga e quero seguir crescendo: fazer uma faculdade de Engenharia Mecânica, ser efetivado e conquistar minha independência financeira para ajudar ainda mais a família,” descreve o jovem morador da Palmares II, cheio de planos para o futuro.

Ele também destaca a conexão próxima que a mineradora mantém com a comunidade em geral: “A Ligga tem beneficiado não somente quem trabalha nela, como eu, mas toda a comunidade. Antes, a gente enfrentava muitos riscos para transitar nas estradas, que eram cheias de buracos e muito perigosas. A Ligga melhorou esses acessos e toda a comunidade agradece por isso,” completa.

Única mulher entre os quatro filhos de Leonardo e Rejane Adriana, Alessandra Santos Oliveira, de 19 anos, fez um curso técnico de Segurança do Trabalho, área onde agora atua na mineradora. “Desde fevereiro desse ano, eu trabalho como menor aprendiz da Ligga na área do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e tem sido uma experiência incrível. Cada dia é uma nova aprendizagem e não poderia ser melhor meu início de carreira. Meu plano é estudar psicologia do trabalho,” revela a jovem moradora da Palmares I, que se descreve como “realizada” com a posição. “Estar na Ligga é muito bom. Aqui tem muitas mulheres competentes atuando na mineração e eu me espelho nessas colegas”.

VALORIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO FEMININA

Paula Raianne Vasconcelos Mendes é um exemplo dessas mulheres que trabalham e estão crescendo na Planta Experimental da Ligga. Ela tem 33 anos, nascida e criada em Parauapebas. Casada com o microempresário Edmilson e mãe da pequena Helena, de sete anos, ela começou a trabalhar como jovem aprendiz em outra mineradora e nunca parou de estudar, conciliando muito bem a carreira e a família. Foram vários cursos, como assistente administrativo, técnica em Edificações, tecnóloga em Recursos Humanos, além de ter se formado em Engenharia de Produção em 2022, pela Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA). Mendes entrou na Ligga em setembro de 2023, numa vaga temporária de analista financeira e acabou efetivada na função de Controle de Produção.

“Quando soube de uma vaga aqui, aceitei o desafio, mesmo sendo uma posição temporária. Mas por ser uma empresa em expansão, poderia haver oportunidades futuras e foi o que aconteceu. A Ligga nos dá muita oportunidade e incentiva o crescimento de quem já atua nela,” relata. “Eu trabalhei em processos como o controle de lavras, planejamento produtivo, acompanhamento da produção da mina e da planta de beneficiamento. No último mês de abril fui promovida a supervisora de Beneficiamento. Essa posição tem muito a ver com a minha formação em Engenharia de Produção e foi a oportunidade perfeita para minha carreira, pois atuo em um cargo de liderança e é um desafio gratificante estar ao lado de um time de excelentes profissionais”.

Mesmo atuando em um ambiente ainda considerado masculino por muitos, ela garante que na mineradora há muita oportunidade para as mulheres se desenvolverem. “Eu mesma contratei uma mulher para a minha equipe e temos um excelente ambiente de trabalho, sem discriminações. A Ligga valoriza as mulheres e temos um ambiente de muito respeito e acolhimento,” revela Paula Raianne Mendes, que encontra na família o apoio para seguir investindo em sua trajetória profissional.

“Eu vejo que toda a minha família me admira pela profissional que sou e por poder contribuir financeiramente em casa, Vejo a minha filha se interessando pelo que eu faço, e fico feliz. Quero incentivá-la a seguir meus passos, a estudar e ter uma carreira no futuro,” afirma a supervisora. “Muitos colegas torceram muito quando fui promovida. Recebi um grande apoio de todos, e é bom eu poder somar nessa representatividade feminina”. 

E conclui: “Todos na comunidade já conhecem a Ligga e reconhecem essa empresa como sendo essencial para o desenvolvimento da nossa região. Tenho muito orgulho de atuar aqui; é uma empresa de oportunidades e eu sonho em me tornar uma líder de projetos na área de Engenharia, ou uma gerente no futuro, para ajudar a desenvolver mais pessoas”.

A técnica de Segurança do Trabalho Paula Giselle de Jesus Gonçalves, de 40 anos, também tem sonhos de crescer na empresa. Nascida em Belém, e moradora de Parauapebas desde 2021 com seus dois filhos pequenos, ela foi contratada para o Projeto Ferro Sul há oito meses.

Formada em Enfermagem e com histórico prévio de atendimento a emergências, Paula Giselle descreve a importância da sua posição na mineradora. “Sou a primeira técnica de Segurança do Trabalho do gênero feminino na Ligga e tenho muito orgulho disso. Me realizo muito por trabalhar com prevenção. Eu sinto muita satisfação em ocupar esse espaço, e parabenizo a Ligga por promover um ambiente de trabalho que não faz distinção de gênero e que tem a segurança como um de seus valores inegociáveis,” enfatiza.

A operação da Ligga – Projeto Ferro Sul em Parauapebas exemplifica a tendência da empresa, que se consolida como fonte relevante de empregos, desenvolvimento humano e capacitação técnica, sempre priorizando a mão de obra local e regional.

CRESCIMENTO E MAIOR GERAÇÃO DE EMPREGOS DA LIGGA – PROJETO FERRO SUL

Conforme a operação evolui e se amplia, as perspectivas de crescimento são uma realidade. A expectativa é de que, após a fase atual de licenciamento ambiental, a operação da mineradora aumente, e com ela cresça o número de empregos gerados, de forma direta e indireta, ampliando os benefícios para a economia regional. Além disso, os investimentos contínuos em inovação e sustentabilidade podem colocar a Ligga na vanguarda da mineração no estado do Pará.

Com quase 35 anos na área de mineração em várias operações, o engenheiro e técnico em mineração Cássio Noronha é o gerente geral de Operações da Ligga – Projeto Ferro Sul desde janeiro de 2024. Ele confirma a grandiosidade do projeto da mineradora na região:

“Esse é um projeto com um propósito muito bonito: somos ainda pequenos hoje, mas temos planos de sermos muito grandes no futuro, e nesse projeto, nosso papel é o de cuidar das pessoas com respeito, cuidar do meio ambiente e valorizar a parte social, isso realmente é agregar valor na prática, em todo o nosso processo produtivo. Tudo isso me desafia e me move muito enquanto profissional”.

E declarou: “O crescimento da empresa Ligga – Projeto Ferro Sul significa também o crescimento de toda essa região e do país como um todo. Estamos escrevendo uma grande página na história do futuro crescimento do estado do Pará”.

Após a fase de licenciamento, o Projeto Ferro Sul tem uma estimativa de produção anual de 8 milhões de toneladas de minério de ferro do tipo Sinter Feed, em um processo produtivo que se dará em quatro etapas: lavra; transporte; beneficiamento e expedição. Além disso, serão gerados 1.297 novos empregos diretos no pico das obras, e mais 680 empregos diretos na operação.

Para Parauapebas e Curionópolis, a presença de uma mineradora que prioriza a sustentabilidade como a Ligga, representa mais do que uma operação econômica relevante. É uma oportunidade de contribuir positivamente com as duas cidades, a partir da geração de mais empregos e o aquecimento de diversas cadeias produtivas, o que consequentemente, resultará em melhor qualidade de vida e mais oportunidades para quem vive na região.

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