A “Operação Lockdown” fiscalizou centenas de veículos nas ruas da cidade de Tucuruí. Apreensões, atuações e pessoas conduzidas à 15ª Seccional de Polícia Civil foram alguns dos resultados da operação realizada com Ministério Público, da Polícia Civil, Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Apoio a Segurança e CTTUC (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano de Tucuruí).
No dia de ontem, quinta-feira, mais uma etapa da Operação Lockdown, cujo objetivo é fiscalizar e autuar aqueles que não estão cumprindo as medidas estabelecidas no Decreto Municipal 048/2020, de 15 de junho de 2020.
O documento dispõe de medidas restritivas no município, em função do aumento do número de casos e óbitos relacionados ao Novo Coronavírus (Covid-19), além da lotação máxima dos leitos do Hospital Regional, de responsabilidade do Estado, que atende os casos de alta complexidade de toda a Região do Lago.
Durante 12 horas, nas ruas da cidade foram realizados patrulhamentos ostensivos por locais com histórico de aglomeração de pessoas e várias barreiras de fiscalização nas principais vias da cidade.
Um total 1.526 automóveis e 1.516 motocicletas foram fiscalizados. A CTTUC apreendeu 92 motos e dois carros, enquanto a Polícia civil aplicou 474 atuações administrativas e conduziu 59 pessoas à 15ª Seccional Urbana.
“Solicitamos aos cidadãos de Tucuruí que fiquem em casa, estamos com os estabelecimentos não essenciais fechados, para que possamos diminuir o número de pessoas na rua, com o objetivo de diminuir também o aumento do número de casos do Coronavírus em nosso município. Estamos com ações educativas, primeiramente. Porém, na falta de comprovação para a saída, nos casos específicos, como trabalho e consultas médias, as pessoas serão notificadas”, avisa a secretária municipal de Segurança, coronel Ana Laura Milhomem.
Até o dia 22, no tocante ao período de lockdown (Decreto Municipal n. 48/2020) está proibida a circulação de pessoas nos limites territoriais do Município de Tucuruí, salvo para realização de serviços essenciais.
(Antonio Barroso)