A 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil registrou, na manhã desta sexta-feira (17), o segundo assassinato com requintes de crueldade, contra um adolescente esta semana, em Parauapebas. Desta vez, a vítima foi o jovem Joemeson Rodrigues de Sousa, de 17 anos. O corpo dele foi encontrado pelo avô materno, Deuzimar Praiano Alves, à margem de um caminho ermo, no Bairro Tropical I, sem a cabeça, que estava a 2 metros de distância.
Deuzimar contou à Reportagem do Blog do Zé Dudu, que na terça-feira (14), por volta das 20 horas, Joemeson saiu de casa dizendo que iria comprar bolachas, em um comércio próximo de casa, no Bairro Ipiranga, e não demoraria.
Porém, não voltou para casa, deixando o avô preocupado. Deuzimar esperou mais um dia e, como o neto não reapareceu, na quinta-feira (16) ele procurou a Polícia Civil para registrar o desaparecimento do adolescente.
Hoje pela manhã, o homem resolveu sair em busca do rapaz e, ao chegar em determinado local do Bairro Tropical I, cerca de um quilômetro distante de casa, percebeu a movimentação de urubus e seguiu até um matagal que eles estavam sobrevoando. Deuzimar Alves acabou encontrando o corpo do neto Joemeson.
O avô do adolescente conta que ele veio do lugar em que morava com a mãe – não disse qual -, por ter criado problemas lá, mas não teve jeito, já que, em Parauapebas estava envolvido com “gente errada”, provavelmente lidando com drogas, e acabou assassinado. Joemeson Rodrigues de Sousa era natural de Altamira e filho de Reinaldo Ferreira de Sousa e Luana Rodrigues Alves.
Caso Maria Eduarda: matadores ainda não foram localizados
Na última quarta-feira (15), um dia depois que Joemeson sumiu de casa, o corpo da adolescente Maria Eduarda Silva Azevedo, de 16 anos, foi encontrado no Morro do Macaco, com várias perfurações no pescoço. O assassinato, segundo vídeo que circulou em grupos de WhatsApp, foi cometido por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho.
A Polícia Civil chegou a interrogar pessoas que apareciam com ela, ainda com vida, em um banco de praça, mas estas foram liberadas após ter sido constatado que não tiveram envolvimento com o assassinato. As investigações seguem para localizar os assassinos, mas sob sigilo, a fim de que o trabalho policial não seja prejudicado.