A Polícia Civil do Pará prendeu, na tarde desta sexta-feira (23), por meio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), mais um alvo da Operação Medusa, deflagrada na última quarta-feira (21). O acusado foi capturado na cidade de Penha, no estado de Santa Catarina. Ele é apontado como integrante de uma organização criminosa responsável por assassinatos e tentativa de homicídio contra agentes de segurança pública no Pará.
“Contra o alvo havia um mandado de prisão em aberto expedido pelo Poder Judiciário paraense. O homem também foi autuado em flagrante delito por uso de documento falso, pois estava residindo no estado de Santa Catarina com outra identificação,” informou o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende. “É mais uma ação contundente do Governo do Pará, por meio da Polícia Civil, no combate ao crime organizado”.
A Operação Medusa foi deflagrada pelas forças de Segurança Pública, visando à identificação e prisão de várias lideranças do crime organizado, apontadas como responsáveis por atentar contra a vida de agentes de segurança pública, além de roubos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Cerca de 150 agentes participaram das diligências, que ocorreram de forma simultânea nos estados do Pará, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Prisões
Ao todo, 18 mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça contra 17 pessoas investigadas – uma das quais possui dois mandados judiciais emitidos por comarcas diferentes contra ela.
Somente na última quarta-feira (21), 12 pessoas foram capturadas, sendo quatro lideranças de facções criminosas. Três prisões ocorreram na Região Metropolitana de Belém, uma em Santa Catarina e outros oito mandados foram cumpridos contra acusados que já estavam à disposição da Justiça no Sistema Penitenciário do Pará.
Drogas e materiais usados para produção e comercialização de entorpecentes, além de celulares, armas de fogo e munições foram apreendidos durante as buscas. Todo o material foi periciado e fará parte dos inquéritos policiais. No total, 13 pessoas já foram presas, entre conselheiros e membros da organização criminosa.