Estava escutando o Programa Alerta 96 da Rádio Arara Azul FM, ontem pela manhã, quando o repórter de campo do programa anunciou que uma criança estava desaparecida e que a família estava em desespero. Tratava-se de um menino de 8 anos que estava com amigos e familiares nadando e se divertindo nas margens do Rio Parauapebas, próximo à ponte da saída para a colônia.
Fiquei imaginando como pode os responsáveis por uma criança de 8 anos levar para um local onde já morreram afogados várias pessoas adultas e de repente perder a criança? Como pode um pai não ficar com os olhos grudados o tempo inteiro no filho menor em local de águas tão perigosas?
Nesta segunda-feira o Corpo de Bombeiros achou a criança presa à galhos de árvores no fundo do rio. Mais uma criança que morre devido à irresponsabilidade ou à falta de cuidado dos pais. Não estou dizendo que foi o que aconteceu com o pequeno J.G.M., todavia naquele ambiente é natural encontrar adultos embriagados, despreocupados, em momento de relaxamento. Esse certamente não era o ambiente para uma criança de oito anos brincar.
Meus sentimentos à família do menor e que esse exemplo que agora, infelizmente temos, fique e sirva de alerta para os que insistirem em levar seus filhos e parentes para a beira do rio. Quantas vidas teremos ainda de perder para que a população caia na real que o Rio Parauapebas é um rio perigoso, que já tirou muitas vidas de adultos e crianças e que merece se visto com cautela pelos banhistas?