O Brasil tem pelo menos 300 casos graves de problemas ambientais e o Pará concentra 10 deles: nos municípios de Santarém, Jacareacanga, Juruti, Moju, Oriximiná, Altamira, Ourilândia do Norte, Barcarena, Marabá e Parauapebas ( Estrada de Ferro e Projeto Grande Carajás avançam sobre Terras Indígenas ) . É o que mostra levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz – e pela Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – Fase.
O chamado Mapa da Injustiça Ambiental e de Saúde no Brasil, disponível aqui para consulta, aborda casos em que a exploração mineral impacta gravemente o meio ambiente e a saúde da população paraense, como o caso da mineração de níquel que expulsa pequenos trabalhadores rurais e povos indígenas no Sudeste do Pará “causando alteração no regime tradicional de uso e ocupação do território, assoreamento e poluição de rios, desmatamento e erosão do solo”.
O objetivo do mapa é dar visibilidade a situações de contaminação em todo o País e, embora não esgote todos os casos, reflete uma parcela importante deles.
O mapa apresenta, além de muitos casos de contaminação do solo e da água, questões como o impacto de grandes obras de infra-estrutura, como a futura hidrelétrica de Belo Monte e a estrada de ferro e o projeto Carajás.
Em Santarém mostra que pequenos produtores rurais da região são expulsos pelo avanço da soja e sofrem com os danos à saúde causados pelos agrotóxicos usados pela monocultura.
Fonte: Blog do Nilson Pinto
[ad code=2 align=center]