A greve dos professores de Marabá que afeta a educação municipal foi o assunto da primeira sessão do ano, ocorrida no último dia 16. Os vereadores da Câmara Municipal falaram sobre o assunto e definiram que aquela Casa de Leis fará intermediação entre o movimento grevista e o Executivo para que haja diálogo e solução do impasse, com consequente retorno às aulas.
Uma das vereadoras a usar a tribuna, Irismar Araújo Melo, lembrou que em 2013, assim que a gestão atual assumiu, mais de 300 professores se reuniram porque havia movimentação no sentido de mexer nos direitos dos educadores. Quem também comentou o assunto foi a vereadora Vanda Américo. Ela sugeriu que o Legislativo ajude a formular uma proposta para que a gestão municipal não inviabilize a educação do município. “Estão apenas na base da ameaça. É preciso discutir com os educadores. Proponho que este Poder faça mediação para um diálogo com o prefeito envolvendo todos os vereadores, representantes da comissão que elaborou os estudos, o Sintepp, Ministério Público Estadual e Federal”, sugeriu.
Líder do governo na Câmara, o vereador Coronel Araújo reconheceu que a situação dos professores seja preocupante e não acredita que o prefeito João Salame vá se negar ao diálogo. Ele pediu que a Câmara intervenha para que os dois lados discutam o problema. “Marabá, é sim, maior que as diferenças e vamos ajudar a encontrar um ponto de consenso neste assunto delicado da educação”, disse.
A greve geral dos trabalhadores em educação da rede pública municipal de Marabá teve início no dia 11 de fevereiro. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp), a decisão pela greve ocorre por conta do pagamento do piso salarial e da hora atividade dos professores.
Foto: Sintepp/Marabá