O caldo parece ter entornado para cima do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães ( PR). Alegando problemas de saúde, ele não compareceu à audiência agendada para hoje na Justiça eleitoral, onde responde a um processo por uso de caixa dois na campanha de 2008. O juiz, Dr. Cristiano Magalhães, teria determinado que ele fique fora da prefeitura de Marabá até o dia 02 de agosto, data para qual a audiência foi remarcada.
Se confirmada a saída do prefeito, a vereadora Julia Rosa Veloso, presidente da Câmara Municipal de Marabá, deverá assumir o posto, já que o vice do agora afastado Maurino, Nagilson Amoury, teria afirmado que não assumiria porque estava fora do município tratando de assuntos particulares.
A revista Foco, que foi às bancas no final de 2009, resumiu assim a ação de investigação judicial eleitoral que responde Maurino:
Maurino e Nagilson deixaram de incluir em suas prestações de contas despesas que, somadas, correspondem a R$ 689.500,00. “São gastos com locação de veículos e de imóveis, serviços gráficos e material de propaganda, entre outras despesas. Para comprovar a materialidade dos fatos, a acusação juntou e apresentou à justiça recibos, notas fiscais, declarações e até cópia de um cheque assinado por Maurino”.
De acordo com o que consta dos autos, a coligação recebeu, e não declarou à Justiça Eleitoral, R$ 84 mil da empresa Aurora Transporte (Auto Mecânica Nogueira Ltda.), de Parauapebas, referente à locação de um ônibus e um micro-ônibus; e R$ 508 mil da empresa G. L. Outdoor & Placas (Francinete Silva de Sousa-ME), de Canaã dos Carajás, referente a confecção em grande quantidade de adesivos, banners, bandeiras e minidoors. Recebeu ainda R$ 81 mil da empresa Detroyt Car (Detroyt Car Empreendimentos Ltda.-ME), com sede em Macapá (AP), referente a locação de veículos.
Consta ainda da denúncia, segundo Laércio, que teve acesso aos autos, doação no valor de 1.500,00 reais, referente à cessão em comodato, pelo período de 20 dias, de um prédio na Rua Sérvulo Brito, em Marabá. O imóvel, de propriedade de Antônio Silvério da Rocha, foi utilizado durante a campanha como sede do Comitê Força Jovem, da coligação de Maurino, mas não teria sido declarado à justiça.
Por fim, ainda de acordo com o que consta dos autos, a acusação apresenta recibos assinados por dez advogados, entre eles Nágila Rodrigues Amoury, irmã do vice-prefeito Nagilson Amoury, dando conta de que foram contratados pelo valor de R$ 1,5 mil cada um, para acompanharem o processo de votação e apuração nas eleições de 2008.
Em declaração onde aparece a relação nominal dos 10 causídicos, Nágila Amoury revela que o dinheiro para o pagamento dos serviços advocatícios foi doado pela empresa A. G. de Sousa Comércio-ME, com sede em Marabá, cujo proprietário chama-se Anderson Gonçalves de Sousa. Essa doação, segundo a denúncia, também não entrou na prestação de contas dos acusados.
Com informações de Laércio Ribeiro e Ademir Braz
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4 comentários em “Marabá: Maurino Magalhães não comparece à audiência eleitoral e é temporariamente afastado do cargo.”
graças a deus esse cara saiu, mente pequena, com ele marabá nao vai crescer de jeito nenhum
Marabá progrediu 30 anos em 10… agora vejo militantes do atual governo reclamando. O que q aconteceu?
E o polvo guvernando Não deixe polvo
volta pelo o amor de deus
paulo.a.m
paulo: morada nova maraba PA