Proprietários de bares, casas noturnas, além de garçons e músicos se reuniram hoje na VP-28, na altura da Folha 27 (centro da Nova Marabá). O objetivo da reunião, em plena via pública, foi chamar atenção das autoridades para que encontrem uma saída de não penalizar a categoria, que teve suas atividades limitadas em razão dos últimos decretos (estadual e municipal).
O protesto foi diferente: os empresários, trabalhadores e artistas montaram uma espécie de bar a céu aberto, onde – entre uma manifestação e outra – se serviram de refrigerante, água de coco e cerveja.
De acordo com Jader Santos, presidente da associação que representa a categoria, denuncia que várias outras atividades que geram aglomeração continuam funcionando, mas apenas a classe deles está proibida de trabalhar. Segundo ele, trabalhadores e patrões que atua no setor representam 30% dos empregos no comércio local.
De acordo com o último ajuste feito pelo governo do Estado, restaurantes poderão funcionar com lotação de 50% e nesses locais o consumo de bebidas alcoólicas só pode ser feito até as 22h, mas os estabelecimentos podem permanecer abertos até 24h. Por enquanto, bares e casas de shows, com música ao vivo, continuam impedidos de funcionar.
É justamente isso que revolta os donos de bares, pois eles entendem que poderiam funcionar nos mesmos moldes dos restaurantes, que inclusive funcionam em ambientes climatizadas, ou seja, fechados, o que possibilita uma maior circulação do vírus. Mas até agora não houve flexibilização.
Por fim, Jader Santos observa também que desde o início da pandemia os bares já não permitiam mais que as pessoas dançassem, evitando o contato físico.