O governo de Tião Miranda foi às compras para garantir atendimento de saúde à maior população municipal da porção sudeste do Pará usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). Na segunda (9) e na terça-feira (10) desta semana, a Prefeitura de Marabá cadastrou no mural de licitações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) documentos referentes a um pregão eletrônico visando ao registro de preços para compra parcelada de materiais hospitalares com vistas a abastecer hospitais, centros e unidades de saúde do município. O custo inicial da compra estimado pela administração municipal foi de R$ 8.791.999,06.
As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu e podem ser consultadas aqui. Segundo o governo de Marabá, a aquisição dos insumos (o Blog observou 369 itens na mira do registro de preços) é “de relevância extrema” para a prestação de serviços de saúde de qualidade à população. Sem a compra dos materiais hospitalares, acredita a prefeitura, haveria gastos excessivos com compras emergenciais, o que traria prejuízos aos cofres públicos.
O resultado do pregão, homologado em 19 de novembro, trouxe 26 empresas aptas a oferecer os itens da licitação em pacotes que fizeram o valor estimado baixar para R$ 4.277.065,51. Vale ressaltar que a Prefeitura de Marabá é a terceira do estado com maior aporte de recursos na saúde, atrás apenas de Belém e Parauapebas. Este ano, de janeiro a outubro, o governo de Tião Miranda aplicou R$ 148,11 milhões em saúde pública, sendo pouco mais da metade, R$ 79,83 milhões, em assistência hospitalar e ambulatorial.
R$ 3,8 milhões
Outro que também está comprando materiais para atender a rede de saúde é Artur Brito, prefeito de Tucuruí. Na última segunda-feira (9), o governo daquele município deu início a uma licitação para também registrar preços de 131 itens que têm custo inicial estimado em R$ 3.823.635,00. A íntegra do processo está disponível no mural de licitações do TCM e pode ser conferida aqui.
Segundo a Prefeitura de Tucuruí, muitos aparelhos e equipamentos utilizados nas unidades de saúde ficaram desgastados e tornaram-se obsoletos, razão pela qual até mesmo recuperá-los é inviável. Para que os serviços não sofram interrupção, o governo municipal resolveu contratar fornecedores dos materiais para reposição. A abertura das propostas comerciais será realizada na quinta-feira da semana que vem, dia 19.