Por Ulisses Pompeu – de Marabá
Emillainy Ckathrine Macena Santos, filha do vereador e ex-aliado do prefeito João Salame, Edivaldo Santos, ingressou Na Câmara Municipal de Marabá uma representação com pedido de cassação do mandato do prefeito João Salame e seu vice Luiz Carlos Pies.
Lida na sessão desta terça-feira, 1º de novembro, a denúncia foi colocada em apreciação do Plenário para votar pelo recebimento ou não. Havia 19 dos 21 vereadores na Casa e o resultado foi surpreendente para populares que estavam na Câmara com cartazes e apoiando a cassação do gestor municipal.
Ao todo, 11 vereadores foram contra o recebimento da denúncia, sete foram favoráveis e um absteve-se de votar. Outro pedido de cassação foi dado entrada na Câmara na última semana, por duas professoras, mas só será levado ao Plenário na sessão da próxima terça-feira, dia 8.
A votação foi nominal e aberta.
Votaram a favor do recebimento da denúncia os vereadores Edivaldo Santos, Antônia Carvalho, José Sidney, Vanda Américo, Ilker Moraes, Gerson do Badeco e Beto Miranda.
Foram contrários os vereadores Guido Mutran, Orlando Elias, Ronaldo Yara, Irismar Araújo, Irmã Nazaré, Coronel Araújo, Leodato Marques, Adelmo do Sindicato, Ubirajara Sompré, Pedro Correa e Alecio Stringari.
A abstenção foi do pastor Eloi Ribeiro.
Emillainy Santos apresentou pedido de cassação alegando que João Salame Neto e o vice-prefeito Luiz Carlos Pies praticaram infração político-administrativa.
Segundo ela, é fato público e notório em Marabá, noticiado pelos meios de comunicação, que seu vice-prefeito apresentou indícios de desalinhamento da execução financeira em relação à execução física de várias obras de construção de escolas, pois, segundo Luiz Carlos, tudo indica que a Secretária Municipal de Educação (SEMED) pagou muito mais dinheiro para as empresas construtoras do que efetivamente elas construíram até o momento do pagamento.
Na ausência do cargo do Prefeito João Salame por decisão Judicial, após o dia 4 de Maio de 2016, o Vice Prefeito Luiz Carlos Pies assumiu a prefeitura, ocupando o cargo de prefeito num período de 80 dias, sendo que o mesmo deu continuidade às ações da gestão municipal. “Prova disso, foram os constantes atrasos nos salários dos servidores municipais, o atraso do vale alimentação e vale transporte dos servidores da rede municipal, a contratação de pessoal e o inchaço da folha de pagamento do município além do repasse do duodécimo da CMM. A falta de compromisso, de zelo com a res pública, de responsabilidade para com o povo, que o ora representado vem praticando como marca da desastrada administração”, alegou ela.
A filha do vereador também apresentou como argumento o atraso no pagamento do Ipasemar por parte de João Salame, tanto da parte patronal como do segurado retido pelo município, no valor de R$ 14.653.483,18 no final de 2015 e que atualmente já beira R$ 30 milhões. “4. A sanção pela prática da referida infração político-administrativa é o de cassação de mandato, segundo preleciona o caput do art. 4° do Decreto Lei n° 201/67. O órgão julgador, segundo esse mesmo dispositivo, é a Câmara de Vereadores”, diz a jovem.
O pedido de Emillainy Ckathrine é mais do mesmo já apresentado anteriormente por seu pai, mas que também não vingou.
2 comentários em “Marabá: filha de vereador ingressa com pedido de cassação do prefeito João Salame”
Se Esse tal Edvaldo santos for bom político assim como é bom pra dá nome a menino,nós “tamu”enrolado,pensa num projeto de lei redigido por esse cidadão!!se a filha, o cara complica o nome da pobrezinha!!o que dirá um projeto de lei.essa criatura aprendeu EQUAÇÃO antes de aprender a escrever o próprio nome….um pai desse devia ser preso,isso é uma sacanagem com a menina e também com a língua portuguesa.rsrsrsr
Que essa gestão do Sr:João Salame, foi um desastre para a nossa Amada cidade de Marabá, isso e fato, agora aos 45 do segundo tempo, ingressarem com indeferimento contra a sua gestão, fica difícil agente concordar com esse tipo de ação.