O juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho, responsável pela 100ª zona de Marabá, reuniu a Imprensa de Marabá nesta quinta-feira (22) para falar sobre os preparativos das eleições de 15 de novembro, que elegeram os próximos vereadores e definirão também a maioria dos próximos prefeitos.
Bruno Favacho informou que no próximo dia 2 de novembro, haverá uma reunião para geração de mídias contendo dados dos candidatos que posteriormente serão inseridas nas urnas eleitorais. Depois disso, nos dias 4 e 5 haverá a cerimônia do lacre das urnas.
Ao todo em Marabá, serão utilizadas 684 urnas, sendo 380 equipamentos para a 23ª Zona Eleitoral, que atende parte de Marabá (Nova Marabá, Velha Marabá e complexo São Félix/Morada Nova) e ainda o município de Nova Ipixuna; e 304 unas para a 100ª Zona, que atende o Núcleo Cidade Nova e a Região do Rio Preto (zona rural), além do município de Bom Jesus do Tocantins.
A cerimônia de lacre de urnas é considerada um momento importante porque garante a lisura do processo eleitoral. Dela participam, além das autoridades que coordenam o pleito (Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral), representantes dos partidos políticos envolvidos na disputa.
Brigas eleitorais
Diferente de outros municípios, em Marabá ainda não houve denúncias de crimes eleitorais. Segundo o juiz Bruno Favacho, houve apenas um pedido de direito de resposta por parte do atual prefeito Tião Miranda em relação a uma informação contida na propaganda eleitoral do candidato Tony Cunha.
De acordo como o magistrado, tratou-se apenas de um ajuste de informações que teve de ser feito pela equipe de propaganda do candidato, mas não se configurou crime eleitoral.
Na avaliação do magistrado, um aprova de que o pleito eleitoral em Marabá está correndo de forma tranquila até o momento é o fato de que nem mesmo o Exército Brasileiro será acionado para dar apoio aos demais órgãos de segurança no pleito eleitoral. “Já fiz eleição em outras cidades mais complicadas”, resumiu o juiz.