Ítalo Cássio dos Santos Pires, o Napo, 26 anos, foi preso, na manhã desta terça-feira (4), durante a Operação “Rastro da Cobra”, deflagrada em Marabá pela Polícia Civil do Pará. Ele é investigado pela morte de Guilherme Pereira de Morais, em 9 de novembro de 2024, na Velha Marabá, núcleo urbano do município.
A prisão foi realizada pela equipe da Delegacia de Homicídios de Marabá, com o apoio da 21ª Seccional e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). O suspeito, que já estava sob monitoramento eletrônico, é apontado como membro de uma facção criminosa desde 2018. O crime teria sido motivado por disputas entre facções criminosas na região da Vila Canaã, onde a vítima morava.
Durante a operação, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão de uma motocicleta, nove celulares, um tablete de substância semelhante à maconha, um drone, uma TV e a quantia de R$ 3.872,00.
O delegado Vinicius Cardoso, responsável pela operação, destacou a importância da ação conjunta para desarticular grupos criminosos na região: “Essa prisão é um passo significativo no combate às facções que atuam em Marabá e em outras áreas do Pará. Continuamos empenhados em identificar os demais envolvidos em crimes violentos instigados por faccionados”, ressalta.
O preso passou pelos procedimentos necessários e está à disposição da Justiça. As investigações seguem para apurar a participação de outros envolvidos no crime.
A execução
No dia da execução (09/11), um sábado, Guilherme Moraes estava sentado na calçada de casa, na Avenida Magalhães Barata, quando o matador passou de bicicleta e efetuou uma série de disparos. Os tiros atingiram Guilherme na cabeça, no peito, braços e nas costas. O assassinato teria sido motivado pela guerra entre facções que brigam pelo domínio dos pontos de tráfico de drogas na cidade.
(Com informações da Agência Pará)