O governo da maior cidade do sudeste do Pará está se preparando para fazer aquisição de equipamentos de proteção individual, materiais e insumos com vistas a atuar no controle de vetores causadores de outras enfermidades já conhecidas de todos nós: a dengue, a zika e a chikungunya. No dia 8 de junho, a administração de Tião Miranda vai registrar preços de 21 itens — entre calças, botas, luvas, capas e inseticidas — para equipar seu pessoal de endemias e tentar frear novas epidemias.
As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu e podem ser conferidas aqui. A Prefeitura de Marabá prevê investir até R$ 547 mil com a compra dos materiais e observa, a partir de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vetores como o Aedes aegypti transmitem doenças graves, como a dengue, que adoece cerca de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo todos os anos e mata 20 mil.
Mais recentemente, com a maior intensidade de circulação de novo sorotipo da dengue, tem-se observado agravamento dos casos, com aumento do registro em crianças. As intervenções sobre o problema são, em alguns aspectos, reconhecidas como de difícil implantação, por seu caráter de atuação global, que transcende o setor saúde. Algumas outras ações, entretanto, são de responsabilidade imediata dos gestores de saúde locais e potencialmente capazes de produzir mudanças efetivas no quadro atual, com destaque para a redução da letalidade dos casos de dengue com complicação e de febre hemorrágica da dengue.
Em razão desse cenário, a Prefeitura de Marabá justifica que, para evitar a ocorrência de óbitos, é necessário prevenir e controlar os processos epidêmicos. Para isso, é preciso aparelhar a coordenação municipal de endemias com equipamentos de proteção individual, insumos e materiais.