Há um dito popular de que depois da tempestade vem a bonança. Mas é verdade, também, o contrário: depois da calmaria vem a tormenta. É isso que está acontecendo em Marabá neste início de mês de julho, que já registrou três assassinatos, o equivalente a 50% a mais do que todo o mês passado, quando só ocorreram dois casos.
A matança começou pela zona rural e terminou na Nova Marabá, mais precisamente na Folha 16, que foi palco de dois homicídios em um espaço de apenas seis horas. Em um dos crimes, ocorrido na madrugada de ontem (6), na Praça Monsenhor Baltazar, conhecida como “Rotatória”, a vítima, morta a facadas, não está sequer identificada.
No outro caso, Aldemilson Oliveira de Oliveira, 34 anos, foi morto a pauladas na cabeça por um homem identificado apenas pelo prenome de Marcelo, segundo informaram populares aos policiais militares que chegaram primeiro ao local do crime.
O único homicídio que já foi praticamente solucionado aconteceu no Assentamento Hugo Chávez, zona rural de Marabá, onde o idoso José Pereira da Silva, de 67 anos, foi morto a facadas. O acusado, Antônio Gonçalves Júnior, foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Resta saber a motivação para o crime, se ele teve comparsas e outras informações periféricas para encaminhar o inquérito à Justiça.
O titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, delegado Toni Vargas, mantém a política de não comentar sobre os casos em que a investigação ainda está no começo, mas é óbvio que este mês de julho impõe, logo no seu início, um desafio para a autoridade policial responsável por desvendar os crimes que acontecem no município.