Pela primeira vez, Marabá sediará o Pint of Science – um dos maiores eventos de divulgação científica do mundo, envolvendo 21 países e mais de 50 cidades brasileiras. Durante os três dias do festival internacional, pesquisadores da cidade e da região vão conversar com o público sobre temas como neurociência, febre amarela e vida extraterrestre.
A proposta dos bate-papos, marcados para os dias 14, 15 e 16 de maio, em bares e restaurantes da cidade, é para esclarecer dúvidas e apresentar as últimas descobertas nessas e em outras áreas do conhecimento. Será uma oportunidade dos moradores conversarem com os cientistas de forma descontraída, entenderem como funciona a pesquisa científica e descobrirem dificuldades e belezas da ciência.
“A programação de estreia do ‘Pint of Science’ em Marabá contará com conversas extremamente interessantes, como uma discussão sobre povos indígenas, sexo, cérebro e astrobiologia. Para discutir esses e outros assuntos, convidamos cientistas com ampla experiência nos temas abordados para estarem à frente dessas discussões. Queremos que a população marabaense esteja bem informada sobre temas ligados à ciência e ninguém melhor para ajudá-la nisso que o próprio cientista. Sintam-se todos mais que convidados e provocados a vir celebrar esse momento com a gente”, diz Danilo Oliveira, professor da Unifesspa e coordenador local do evento.
São destaques deste primeiro ano de participação de Marabá, os pesquisadores Dr. Caio Maximino, Dr.ª Letícia Dias Jedlicka e Dr. André Picolli, referências nas áreas de Neurociências, Bioquímica e Cultura, e o debate sobre os povos indígenas, com os professores Dr. Bernardo Tomchinsky e Dr. Jerônimo da Silva e Silva.
Nesta edição, a programação acontece em estabelecimentos localizados nos bairros Nova Marabá (Folha 21, Av. VP 7) e Novo Horizonte (Av. Tocantins). A programação completa está disponível no sitehttps://pintofscience.com.br/events/maraba. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição. Os participantes pagarão apenas o que for consumido nos estabelecimentos – e não há emissão de certificado.
Sobre macacos e febre amarela
Em Marabá, o festival terá ainda diversos bate-papos sobre fake news, vacinas e febre amarela. “É importante falar da febre amarela em um evento como o Pint of Science porque as pessoas têm muitas dúvidas e ainda veem o macaco como vilão”, diz a pesquisadora Leticia Jedlicka, que conduzirá a conversa Febre amarela: e o macaco com isso?
De Norte a Sul do Brasil
O Pint of Science nasceu em 2013, como uma iniciativa de pesquisadores da Inglaterra, e se expandiu graças a uma rede de voluntários. Neste ano, 21 países promoverão o evento de forma simultânea. No Brasil, onde o festival foi realizado pela primeira vez em 2015, na cidade de São Carlos, o ‘Pint of Science’ acontecerá em 56 municípios distribuídos pelas cinco regiões e a expectativa é de que 50 mil pessoas compareçam aos bate-papos, discutam ciência e adquiram bastante conhecimento.