Na noite de ontem, quinta-feira (10), uma guarnição da Polícia Militar foi avisada pelo Centro de Controle Operacional sobre movimentação suspeita de tráfico de drogas em determinado endereço da invasão do Bairro Nova Carajás. Assim que o veículo policial chegou ao local indicado, o casal Ruany da Silva Torres e Wanderson Nunes Mendonça, que estava na frente da casa, correu para dentro do imóvel.
Antes de entrar, porém, Wanderson jogou no chão 10 papelotes crack e fugiu pelos fundos. Já Ruany foi presa na casa de uma vizinha, onde tentou se esconder, após também sair pela porta da cozinha. Interrogada, ela confessou que na casa do casal as tomadas de eletricidade estavam entupidas de drogas.
Ao checarem a informação, os policiais encontraram 25 papelotes de crack prontos para comercialização. Na casa também havia uma imitação de arma de fogo. Ruany Torres foi conduzida para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde até a manhã desta sexta-feira (11) continuava presa em uma cela de transição.
Ruany estava guardando transferência provavelmente para o Centro de Recuperação Feminino de Marabá, uma vez que a Cadeia Pública de Parauapebas, que custou o recurso de R$ 13 milhões, financiado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), não possui ala feminina.
No Rio Verde outro traficante deixou a mulher à própria sorte
Na noite de quarta-feira (9), caso semelhante aconteceu em uma quitinete da Rua Tiradentes, no Bairro Rio Verde, onde estaria acontecendo intensa movimentação de dependentes químicos em busca de drogas ilícitas. Ao chegarem ao local, os policiais militares avistaram Davi Rodrigues dos Santos, que deixou cair uma pequena quantidade de maconha e fugiu correndo, atravessando quintais e saltando muros.
No imóvel ficou a mulher dele, Beatriz Oliveira dos Santos. Em revista pelo pequeno apartamento, os PMs encontraram 122,7 gramas de maconha, 1,7 gramas de cocaína e 2,3 gramas de metanfetamina, droga que faz parte das anfetaminas e é um estimulante cerebral cujo uso , que pode causar, entre outras complicações, ansiedade excessiva e transtornos de personalidade, conhecida no Brasil como speed ou cristal.
Beatriz, junto com a droga, foi levada para a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde durante interrogatório, conseguiu convencer as autoridades que todo o entorpecente encontrado pertencia ao marido dela, David, e que não tinha qualquer relação com o assunto, acabando por ser liberada.
(Caetano Silva)