A pandemia da covid-19 vem se agravando no Pará, sendo o 8° estado com mais casos no Brasil. A economia foi afetada em todos os setores, atingindo cadeias globais e deixando os paraenses e os brasileiros em recesso. Segundo pesquisas, para as famílias mais carentes o impacto negativo será superior a 20%. Sabendo disso, os jogadores de futebol entraram nessa luta para ajudar a quem mais precisa nesse momento complicado em que o mundo vive.
A quarentena do meio-campo Eduardo Ramos, do Clube do Remo, está sendo bem movimentada. O jogador que voltou ao Leão Azul na temporada de 2019 vem realizando ações e ajudando em tempos de pandemia do novo coronavírus. No final da semana passada, o meia azulino, ao lado de outros jogadores, como o também meio-campo Flamel, que estava atuando no América Football Club, do Rio de Janeiro, e de Zé Augusto, ex-atacante do Paysandu Sport Club, foi até uma comunidade carente do bairro do Bengui, entregar cestas básicas.
Dando um bom exemplo e mostrando solidariedade ao próximo, Eduardo Ramos manteve a ação social e doou nesta quinta-feira (23/04) mais cestas básicas às famílias carentes, desta vez em uma comunidade do bairro do Marco, em Belém. O ato solidário do atleta azulino foi bem visto pela torcida do Clube do Remo, que compartilhou nas redes sociais do clube e o definiu com a frase: “Edu, um verdadeiro Leão!”
Além de ajudar às famílias carentes de diversos bairros da capital paraense entregando pessoalmente as cestas básicas, Eduardo Ramos promoveu uma live com amigos pagodeiros, onde arrecadaram doações e realizaram sorteio de camisa oficial do Clube do Remo. Tudo que foi arrecadado está sendo repassado para algumas instituições de caridades que lutam contra as dificuldades diárias, e agora bem maiores devido à pandemia do novo coronavírus.
Eduardo Ramos, de 34 anos, entre idas e vindas, está em sua sexta passagem pelo Clube do Remo. O aleta ficou conhecido no Sport Club Corinthians Paulista, na campanha vitoriosa do timão no Campeonato Brasileiro da Série B de 2008, quando foi campeão. Na primeira passagem pelo Leão Azul, o meia veio badalado do rival Paysandu, descendo de helicóptero no gramado do estádio Mangueirão, em Belém, vestindo a camisa 33, número em alusão ao tabu da quantidade de jogos que o Leão passou sem perder para o Papão, totalizando cinco anos.
Por Fábio Relvas