Durante patrulhamento de rotina, na noite de ontem (18), na Velha Marabá, uma guarnição da Polícia Militar recebeu a denúncia de que a venda de entorpecentes estava correndo solta no abrigo de alagados montado na entrada daquele núcleo. O denunciante, anônimo, informou ainda que o traficante estava de camisa branca, junto com seu “avião”, um adolescente, em frente ao barraco 19. De imediato, a equipe, do policiamento em motos, formada pelo cabo Porfírio e soldados Carlos e Warley, se dirigiu a local, mas, quando o traficante percebeu a chegada dos PMs, “meteu o pé” e fugiu pulando o muro que circunda ao abrigo, levando com ele o dinheiro auferido com o crime.
O adolescente, de 17 anos, que segurava e guardava o entorpecente, tentou fazer o mesmo, enquanto também tentava se desfazer da droga, mas foi alcançado pelos policiais militares, que o reconheceram como o mesmo que foi apreendido na última semana por porte ilegal de arma de fogo. Ele já é conhecido da polícia pelo cometimento de outros crimes e por trabalhar para o traficante de prenome Bruno, que seria o patrão do tráfico no Bairro Santa Rosa, onde monopoliza o infeliz negócio.
Com o adolescente “avião” foram encontradas 21 cabeças de crack e oito embalagens de maconha, pronta para consumo. Ele foi entregue na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, de onde será encaminhado ao Ministério Público da Infância e da Juventude.
O tráfico de entorpecentes é crime previsto no Artigo 33 da Lei Antidrogas (11.343/2006) e pode ser punido com pena que varia de cinco a 15 anos de reclusão. No caso do adolescente, ele deve ser recolhido ao Ciam (Centro de Internação do Adolescente Masculino).