As operações na Estrada de Ferro Carajás, que liga Parauapebas à São Luiz do Maranhão estão paralisadas desde a última terça-feira (18), quando danos na estrutura de uma das colunas da ponte sobre o Rio Jacundá, no KM 694 da EFC, no município de Bom Jesus do Tocantins, no Pará, foram detectados por funcionários da Mineradora Vale.
As causas dos danos ainda estão sendo investigadas, mas especula-se nas redes sociais que a detonação de dinamite teria sido a causa das rachaduras na coluna.
Diariamente passam pela Estrada de Ferro Carajás 12 composições rumo à São Luiz carregadas de minério de ferro e outras 12 voltam vazias, além do Trem de Passageiros que trafega diariamente levando cerca de 1300 passageiros em média, excluindo a quarta-feira, quando este está em manutenção.
Desde a terça-feira equipes da Vale trabalham diuturnamente para liberar a EFC, mas a assessoria de imprensa da mineradora ainda não obteve uma data precisa para que a estrada volte a ser operacionalizada.
Passageiros que adquiriram passagens para o período em que a ponte estiver bloqueada deverão comparecer aos postos ferroviários para realizarem remarcação ou reembolso dos tickets, apresentando comprovante, a partir da próxima segunda-feira (24). Mais informações por meio do “Alô Ferrovia”, no número 0800-285-7000.
Explosivos
O Exército Brasileiro, por meio da Seção de Comunicação da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, confirmou na quarta-feira (19) que foi encontrado artefato explosivo na referida ponte depois que recebeu um pedido para auxiliar na identificação de possível material explosivo encontrado e, acionados os órgãos competentes, militares capacitados do 23º Batalhão Logístico de Selva – da Turma de Levantamento e Destruição de Engenhos Falhados (TULEDEF) foram enviados ao local para “acompanhar e orientar quanto ao isolamento e demais medidas de segurança na área, visando evitar possíveis ocorrências negativas”. A equipe de militares e um perito da Polícia Federal identificaram que os artefatos realmente continham explosivos, mas destacou que a remoção e o manuseio não representariam riscos à segurança do local.