Está nas mãos do juiz eleitoral de Jacundá, Jun Kubota, a realização de um ato político em prol do pré-candidato a prefeito, Capitão Rogério, previsto para acontecer na próxima quinta-feira (5). No dia de ontem, o Ministério Público do Pará, por meio da promotoria local, ingressou com pedido de suspensão do ato.
Em seu site, o MPPA informa que “o promotor eleitoral de Jacundá, Sávio Ramon Batista da Silva, recorreu à Justiça para impedir a realização irregular do lançamento da pré-candidatura ao cargo de prefeito de Rogério Oliveira Pereira, conhecido como Capitão Rogério”.
O chefe do MP questiona o local onde está previsto a realização do ato, o Galpão de Eventos da Igreja do Perpétuo Socorro, o que “vai de encontro à lei que rege a propaganda eleitoral fora de época”.
“As irregularidades encontradas pelo Ministério Público Eleitoral são a divulgação externa da pré-candidatura, além da utilização da igreja como palanque político. Vale ressaltar que o objetivo do Ministério Público é garantir que o evento ocorra de acordo com as determinações legais que não estão sendo consideradas pelo pré-candidato”.
“Não se pode tolerar que as atividades políticas sejam desenvolvidas em ambiente público, mais precisamente em Igreja. Não se pode fazer da religião e seus templos ferramentas para utilização política”, pontua na ação o promotor de Justiça Eleitoral, Sávio Ramon.
O MP requer que Capitão Rogério se abstenha de realizar o lançamento de sua pré-candidatura no dia 5 de março, no Galpão de Eventos da Igreja Nossa Senhora Perpétuo Socorro. Caso contrário, terá de pagar multa em valor a ser estipulado pela Justiça.
Consultada pela Reportagem, a assessoria do pré-candidato capitão Rogério informou que a questão está sendo resolvida pela Assessoria Jurídica do partido. “A agenda está mantida”, disse um dos assessores.
(Antonio Barroso)