A programação para acompanhar em Parauapebas a votação para a aprovação pelos Deputados Federais da Medida Provisória 789, que modifica a Legislação Minerária Brasileira frustrou a organização, que preparou uma mega estrutura para receber pelo menos 1000 pessoas. Mesmo sendo decretado ponto facultativo na Prefeitura, poucos servidores acompanharam a votação em frente a portaria de Carajás e tampouco o cidadão comum.
João Maciel Barros, coordenador do Distrito Industrial, lotado na Secretaria de Desenvolvimento de Parauapebas confirmou a pouca adesão do público no ato. “Esperávamos 500 pessoas nesse momento importante de união dos parauapebenses, já que temos uma equipe grande em Brasília com prefeito e vereadores, pois o recurso é importante e representa desenvolvimento para nossa cidade”, explicou o servidor.
João Barros
O lavrador Sebastião da Silva não entendia a real importância de acompanhar a votação, mas não perdeu a oportunidade de participar para tentar mudar a realidade do município: “Espero que essa votação reflita na liberação do recurso dos lavradores, pois precisamos aumentar as oportunidades de trabalho. Estou desempregado e a situação está crítica. Tem muito pai e mãe de família passando necessidade na cidade”, disse, justificando a presença no ato.
Quem veio da Palmares para tentar uma renda extra com a possível mobilização foi o vendedor ambulante, Eugênio Alves. Ele preparou 50 pastéis e 80 geladinhos para vender, mas…”Terei que voltar para casa com apenas 30% da minha mercadoria vendida e não posso esperar mais porque dependo de transporte para voltar para a Palmares”, desabafou o vendedor.
Parece que a audiência foi mesmo nas casas, pois passava das 23h, no horário local, quando a votação iniciou na Câmara dos Deputados.
1 comentário em “Mobilização por CFEM frustra organização de Parauapebas”
Ninguém acredita nas ações do desgoverno Darci. Meus pêsames. Faltou citar no texto quanto a “Oportunidade” investiu nessa piada de mau gosto. Sem contar o festival de fotos e gastos dos puxa-saco em Brasília, acompanhando esse prefeito ridículo.