A Polícia Civil está investigando as circunstâncias da morte do terceiro-sargento José Nazareno Barbosa Feio – N. Barbosa -, cujo corpo foi encontrado pelos bombeiros na noite de ontem, quarta-feira (9), carbonizado, na quitinete em que ele morava, na Rua WE-69, no Conjunto Cidade Nova 7, em Ananindeua, consumida por um incêndio que irrompeu, destruindo também uma borracharia que funcionava no pequeno prédio de propriedade do militar.
Barbosa era lotado no 17º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Xinguara, mas servia no 84º Posto de Polícia Destacado, em Rio Maria, havia quatro anos. Era muito conhecido na cidade e tinha bom relacionamento com os colegas de farda.
O corpo do sargento foi removido ao Instituto Médico Legal, em Belém, para que o exame necroscópico possa dizer se, antes do incêndio, N. Barbosa sofreu alguma agressão, uma vez que a Polícia Civil suspeita que ele tenha sido vítima de latrocínio. O local será periciado pelo Corpo de Bombeiros para que seja determinada a causa do incêndio, se acidental ou criminosa.
O segundo-sargento Sílvio, comandante do 84º Posto Destacado, publicou Nota de Pesar, em nome dos demais integrantes do 17º BPM, na qual lamenta a morte de José Nazareno Barbosa e também levanta a hipótese de que o colega tenha sido vítima de latrocínio, “cometido por elementos que frequentavam sua residência”.
“Não temos palavras para expressar os nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor”, diz o sargento Sílvio, rogando que “a luz e o amor divino pairem sobre a alma de quem sofre esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar esta tempestade”.
“A Deus pedimos também que dê ao nosso amigo o merecido repouso eterno em seu reino. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames”, conclui.