Tiago de Souza Batista, motorista de carro de aluguel por aplicativo, procurou os meios de Comunicação de Parauapebas, neste sábado (7), para esclarecer que, ao contrário do que foi noticiado por vários veículos – inclusive com exposição da imagem dele – não fazia parte do grupo que foi impedido, pela Polícia Militar, de realizar um sequestro na sexta-feira (6).
Segundo Tiago Batista, ele foi procurado por três pessoas para levá-las até o Cedere 1 (Centro de Desenvolvimento Regional 1), na zona rural de Parauapebas, e recebeu 70 reais pelo serviço. Na volta para a cidade, os passageiros pediram para que ele parasse em determinado endereço, para que duas pessoas descessem.
“No momento em que eu encostei, a polícia fez a abordagem. Nessa abordagem os dois elementos correram, a polícia perseguiu, teve um desentendimento lá, uma troca de tiros. Fui conduzido pra delegacia, eu e uma outra pessoa, chegando aqui, foi tudo esclarecido com o delegado, que eu não tive nada a ver com o acontecido, não tinha noção do que eles planejavam fazer, se iam fazer um sequestro ou coisa assim”, explica Tiago, reforçando: “Eu estava trabalhando, ganhando o pão de cada dia, recebi 70 reais, vim aqui, foi tudo esclarecido, foi comprovado que eu não tenho nenhum envolvimento com isso”.
Tiago de Souza Batista, que foi liberado na sexta-feira (6), logo após ter prestado esclarecimentos à Polícia Civil, concedeu a entrevista na 20ª Secciona Urbana, acompanhado de sua advogada, e lamentou que sua imagem tenha sido divulgada em várias redes sociais, como se ele fizesse parte do grupo criminoso, garantindo que não conhece nenhuma das pessoas envolvidas.
(Caetano Silva)