Um ataque, com denúncia registrada na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, dando conta de que dois taxistas depredaram um automóvel, imaginando tratar-se de veículo de transporte de passageiro por aplicativo, nas proximidades de um shopping em Parauapebas, na noite de domingo, 27, provocou protesto na manhã desta terça-feira (29), em frente à Câmara Municipal.
De acordo com Edson de Jesus, motorista de transporte por aplicativo, essa agressão é o resultado das muitas ameaças que os condutores que vivem desse tipo de serviço sofrem no dia a dia, por parte de motoristas táxi. “A gente não sabe se volta para casa ou quando estará velando um companheiro. Devido a uma minoria dos taxistas convencionais que se sentem donos exclusivo do direito de trabalhar”, reclama Edson.
Ele e vários outros trabalhadores nesta categoria fizeram movimento pacífico de protesto em frente ao prédio da Câmara Municipal de Parauapebas na manhã desta terça-feira, 29, enquanto acontecia a sessão ordinária.
De acordo com os manifestantes, eles não estão fazendo nada mais do que reivindicar seus direitos constitucionais. Quanto a tirar o direito de ir e vir naquele trecho da Avenida F, os manifestantes justificaram ser o único jeito de chamar a atenção e ser ouvidos pelas autoridades.
Outra denúncia apresentada pelos manifestantes é o fato de que os taxistas convencionais se achem donos de diversos espaços na cidade, citando um deles como sendo a plataforma de embarque e desembarque de passageiros no Terminal Rodoviário. “Temos de buscar ou deixar os passageiros que nos chamam fora da rodoviária, mesmo em condições de chuva, para evitar as ameaças”, explica Edson.
Os manifestantes mantiveram a via interditada durante toda a manhã até que se encerrasse a sessão quando conversaram com os vereadores que receberam as reivindicações para posterior mediação do Poder Executivo.