O Ministério da Saúde acompanha as inovações tecnológicas no campo do tratamento de HIV e aids no mundo, buscando incorporá-las assim que existam evidências científicas que apoiem a sua utilização. Os resultados do estudo da “cura funcional” do bebê americano, recentemente divulgado pela imprensa, ainda não estão publicados com a totalidade das informações científicas necessárias, impedindo uma avaliação sobre a sua introdução no sistema de saúde, nesse momento.
O Ministério da Saúde acompanhará os desdobramentos do caso, com a perspectiva de que a “cura funcional” se torne um fato e, o que irá trazer esperança para as pessoas que hoje vivem com a Aids. Até lá, a Aids continua a ser considerada uma doença sem cura, o que exige um permanente esforço de prevenção para evitar a transmissão e o surgimento de novos casos.
No Brasil, todas as medidas para a prevenção da transmissão vertical do HIV são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Assim como em outros países, o Brasil adota política que oferece a realização do teste anti-HIV às gestantes no pré-natal. Em caso de diagnóstico positivo, a gestante passa a ser acompanhada por um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE) e, no momento do parto, é encaminhada para uma maternidade de referência do SUS, especializada neste tipo de atendimento.
Por meio desta política, o país reduziu a taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez de 30% para menos de 1%.
Além disso, no SUS, todos os recém-nascidos (menos de um mês de vida) expostos à doença – filhos de pais soropositivos – recebem tratamento, chamado de profilaxia primária. Neste tratamento, a carga viral fica indetectável. Completado um mês de vida, o bebê é submetido a exame para detectar anticorpos do HIV. Caso o resultado seja positivo, é iniciado o esquema terapêutico.
Entenda a evolução da aids