O Estado do Pará e a União foram condenados pela Justiça Federal de Marabá a indenizar a Vale pelos danos materiais que sofreu durante ocupações da Estrada de Ferro Carajás nos dias 17 de abril, 9 e 13 de maio do ano passado. O valor da indenização ainda será definido posteriormente. Da sentença condenatória, assinada pelo juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad, ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF). Confira a decisão aqui.
Fonte: Justiça Federal
4 comentários em “MST Interdita ferrovia e Estado e União são condenados a indenizar a Vale por danos materiais”
Você quer dizer roubar uns bois… assim é bom demais, já pensou se todas as pessoas que passam fome nesse país e no mundo fossem agir dessa forma?… roubar uns bois pra comer carne de primeira?
Ta bom o INcra faz mas manda a VALE pagar o ICMS pro Estado e a energia igual nós cidadãos comuns pagamos aí vai sobrar recursos.
Já deu pra perceber que o governo não quer fazer a reforma agrária e o grande empecilho é o custo dos assentados para eles. Distribuir a terra envolve financia materiais e maquinários para a iniciação do plantio e também disponibilizar estradas e caminhões para o escoamento da produção o que torna o processo bastante caro.
Concordo com o Rabelo. O MST está batendo na porta errada. A VALE não faz reforma agrária. Quem faz reforma agrária é o INCRA.
O que o MST faz: pressiona o governo [pedindo a reforma agrária] afetando o desenvolvimento capitalista [empresas privadas] o que faz com que essas pessoas vivam em eterno estado de miséria no campo. O máximo que esses assentados vão produzir é agricultura de subexistência, ou seja, alimentos para se manterem vivos e de vez em quando, vão matar uns bois para só então comer carne de primeira.
Decisões como essa se dão em função da vista grossa dos governos estadual e federal a uma instituição a qual não existe formalmente para se isentar de qualquer punição e promover ações como a que acontenceu com a ferrovia da Vale e nas fazendas na Cidade de Eldorado dos Carajás, espero que o valor dessa indenização seja o mais alto possível, para que o poder público pressione o MST a deixar de existir ou que se formalize. Parabéns à Justiça Federal de Marabá pela decisão.