Muita música e encontro de culturas agitam final de semana no CDC

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Quem esteve lá garante: o final de semana no Novo CDC foi de tirar o fôlego. Seguindo a programação de reinauguração do espaço, o Centro de Desenvolvimento Cultural de Parauapebas (CDC) ofereceu uma série de shows e apresentações culturais e o resultado não poderia ter sido outro que não fosse um grande sucesso.

Os grupos parafolclóricos Carimbó Pai D’égua e Yawara deram uma mostra, já na quarta-feira, 17, do que viria pela frente. A quinta-feira, 17, foi completamente inundada pelo som da Gaita Ponto de Renato Borghetti, que mostrou ao público toda a vitalidade do folclore gaúcho. Mas o ápice da programação e o dia mais esperado foi a sexta-feira, 19. O encontro entre Pará e Maranhão no palco emocionou o público que viu parte da formação cultural de Parauapebas revelada pela música.

Ninguém menos que Nilson Chaves e Papete, dois grandes ícones da música paraense e maranhense, dividiram o palco e multiplicaram os aplausos de quem assistiu ao show. No repertório, não poderiam faltar os clássicos “Belém, Pará, Brasil”, “Sabor Açaí” e “Boi da Lua”, entre várias outras canções, como “Vem pro Peba”,composta por Nilson Chaves em homenagem à cidade.

O sábado, 20, também foi marcado pelo encontro de Pará e Maranhão. Desta vez, com o Grupos Sancari, de Belém, Boi de Nina Rodrigues, de São Luís e Kuarup, de Parauapebas. A programação de reinauguração do CDC segue até o final do mês. Durante toda esta semana haverá uma exposição sobre a Era dos Festivais, além da exibição de filmes e da Palinha Cultural. O encerramento ocorre na segunda-feira, 29, com o grupo de Stand Up Comedy “Em pé na rede”.

Fonte: ASCOM PMP

7 comentários em “Muita música e encontro de culturas agitam final de semana no CDC

  1. Decencia Responder

    Não seria melhor rever a cobrança do “Couver Artístico” ser aplicada somente depois de regulamentada, assim não daria a impressão de “irregularidade” já que é um evento em prédio e com recursos públicos. Se a verba da Secretaria de Cultura não dá para realizar os eventos, apesar da boa vontadade apresentada, não seria de boa praxe a execução desses dentro do que determina a lei, pois se há arrecadação teria que prestação de contas do referido evento. Aí seria também um bom exemplo para aqueles que buscam a regularização cultural, ou devemos seguir a máxima do faça o que eu digo mas não faça o que eu faço?
    Sem mencionar que demorou-se muito tempo para a conclusão da obra, e teria faltado tempo para desburocratizar, ou regularizar as ações da secretaria.

    Parabéns pelo evento, mas a ética exige transparencia.

  2. claudio feitosa Responder

    Caro Adelino,

    primeiramente, agradeço sua participação na postagem. Passo a fazer alguns esclarecimentos:

    1) No Novo CDC cabem de 80 a 86 mesas no salão e mais 8 na área externa, o que somam 376 pessoas. Na quinta feira não tivemos lotação esgotada no espaço. Já na sexta tivemos que fechar por algum tempo a portaria para que não houvesse ameaçar na questão da segurança do lugar.

    2) A exemplo de teatros públicos, como da Paz e o Margarida Schiwazzapa, ambos em Belém, no Novo CDC pretendemos cobrar ingresso para alguns eventos. Desde a reabertura do espaço foram realizados 10 espetáculos, mas apenas dois tiveram preço de couvert artístico. Isso se dá em virtude do pequeno orçamento da Cultura, aliado ao fato que assumimos custos de manutenção do Novo CDC, como a troca de lâmpadas e a compra de material de limpeza etc. Pretendemos que esse controle público seja feito através do Fundo Municipal de Cultura.

    3) O CDC sempre foi pequeno. O que fizemos foi revitalizá-lo, e a despeito da opinião das pessoas, em nossa avaliação dignificamos o lugar, entregando à comunidade um local aprazível, confortável e aconchegante. Nunca pensamos em multiplicar o espáço, mesmo porque não conhecemos os métodos de subversão das leis da física!

    4) Quanto aos serviço da cozinha, primeiramente renovo minhas desculpas pelo problemas ocorridos nos dois dias citados (quinta e sexta). A cozinha é terceirizada e sofreu uma mudança de última hora exatamente para que não deixássemos consolidar uma imagem ruim em relaçào a esta prestação de serviço. Estamos trabalhando para melhorar, o que já começamos a perceber nos últimos dias.

    5) Vou verificar a questão da meia entrada. Este é um direito dos estudantes e defendemos a sua garantia. Gostaria, inclusive, que o sr. pudesse vir à Secult para tratarmos desse assunto.

    6) Reafirmo o que disse em público na sexta-feira: o Novo CDC é um Centro de Cultura e não uma casa de espetáculos. Naquele lugar tentaremos manter uma agenda multifacetada e cheia de vida, cujo objetivo é retratar da forma mais ampla possível os nossos fazeremos culturais.
    Fique certo que tudo que ali está funcionando só foi possível pela extrema dedicação de uma equipe de funcionários da Secult, que sempre dá mais à causa cultural do que suas obrigações funcionais exigem.

    7) Por último, esperamos poder continuar contando com sua presença e as suas sugestões.

    Atenciosamente,

    Cláudio Feitosa
    secretário municipal de Cultura

  3. NC Responder

    Ah, querido Adelino, pensei que “um terço” fosse elemento suficiente para entender o contexto do post! Desculpas.
    Posso lhe assegurar que a primeira tentação é responder precipitadamente o que é mais lógico, porém, deixe como está.

  4. adelino Responder

    Ah! Só pra completar: tentei usar carteira de estudante pra comprar o ingresso, mas não deixaram.. se nem num evento público me deixam usar, é melhor jogar essa porqueira fora, mesmo.. vlw, Governo “Cidadão”…

  5. adelino Responder

    Primeiro, os shows foram ótimos. Gostei mais do Papete (é assim que escreve?),do que do Nilson Chaves, que nunca consegue animar platéria, apesar da ótima qualidade musical.

    Mais realmente foi uma baderna. Pouquíssimos lugares, a portaria estava um “Deus-dará”, a conzinha só fez vergonha.

    No geral, foi bom.. mas não entendi esse post:


    NC:

    … Também, o que esperar de um “microlugar” chamado Centro de Desenvolvimento Cultural??? Lugar nem um pouco democrático, pois, não comporta nem um terço da população do peba.
    …..

    “Um terço”??? isso dá quase 50 mil pessoas! quer um Maracanã, é?

    Mas já que perguntar não ofende…. eu percebi mais de 500 pessoas ali.. a 10 reais dá uns 5 mil reais.. é daí pra mais.. fora a conzinha, me diga: pra onde vai esse dinheiro?? Quem diz quanto foi arrecadado? A própria secretaria que arrecadou? Secretaria pode mexer com dinheiro??

  6. NC Responder

    Zé, infelizmente, o espetáulo foi para poucos. Deve ter sido pra panelinha do Secretário da Cultura ou, para os Vips (“Vindos do Interior do Pará”) que trabalham na Prefeitura. Fui 2x e não tinha ingresso. Eram 8h e nada de ingresso. Também, o que esperar de um “microlugar” chamado Centro de Desenvolvimento Cultural??? Lugar nem um pouco democrático, pois, não comporta nem um terço da população do peba.
    Gastou-se tanto, tempo e dinheiro, na construção de espaço. Faltou, claro, sempre falta algo, os organizadores avisarem a comunidade que os ingressos eram LIMITADOS, devido o microespaço. Mas uma construção do GOVERNO CIDADÃO. Acho que ainda trabalham voltados para o século 19, qd o pebas tinha vinte mil habitantes.

  7. Ana Responder

    Zé, vc sabe informar quando será a palestra que haverá com o Zuza Homem de Mello, sobre a Era dos Festivais??? Sei que será essa semana, mas não sei o dia e quero muito participar.

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