No último dia 28 de agosto a Prefeitura Municipal de Parauapebas entregou oficialmente uma área urbana para a construção do Foro Trabalhista de Parauapebas. Segundo o magistrado titular da 1ª Vara do Trabalho de Parauapebas, Jônatas dos Santos Andrade (foto), somente nos últimos 3 anos foram protocoladas cerca de 22 mil ações trabalhistas em Parauapebas. Ainda segundo Dr. Jônatas, aguardam julgamento 3.500 processos, sendo 1500 na 1ª e 2000 na 2ª Vara. Atualmente cerca de 700 novas ações são apresentadas todo mês.
2 comentários em “Muito trabalho”
Resposta ao último comentário – Mas em linhas gerais, termina sendo justas as leis que amparam o trabalhador, pois é uma classe hipossuficiente e desfavorecida. Se quisermos chegar a uma justiça social plena, ou pelo menos próxima dela, um dos mecanismos eficientes, é esse mesmo: A Lei, coercitiva, positiva e intangível. Outros mecanismos, é questão de uma educação, revolução e mudança de consciência popular mesmo. É a remuneração ideal, que de fato, seja capaz de atender todas as necessidades previstas no Art. 7°, IV da C.F.
“salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”
Quem sabe um dia, quando o Brasil chegar a esse ideal, aí sim, poderemos dar a razão a quem reclamar de trabalhador que procura o meio jurisdicional para obter um pouco mais de proveito, que não foi possível obter através do sistema social e econômico predominante.
O grande problema da Justiça Trabalhista são as Leis. Favorecem demasiadamente o trabalhador que na maioria das vezes recebe tudo e mesmo assim recorre a Justiça Trabalhista para receber mais. Caiu lá, o patrão nunca tem razão, o melhor que pode acontecer é sair com um bom acordo, infelizmente. Tem advogados que se profissionalizaram em acordos.