Mulher executada em possível acerto de contas com o tráfico

No local do crime, policiais militares encontraram uma cápsula de bala de calibre ponto 40, de uso exclusivo das forças de segurança

Continua depois da publicidade

Mais uma execução, provavelmente por dívida com traficantes aconteceu em Parauapebas no final de semana. Marcela da Silva Leite, 33 anos, foi executada com vários tiros, dentro da quitinete onde morava, num condomínio da Rua João Pessoa, Bairro Liberdade I, por volta das 22h30 de sábado (28). A Polícia Civil ainda não tem pistas dos matadores, mas, testemunhas, que pediram para terem a identidade preservada, disseram que ela era “avião” do tráfico e acreditam que foi assassinada em acerto de contas.

Segundo o sargento A. Pereira, da Polícia Militar, que fazia ronda junto como soldado Júnior Pereira, eles foram informados do crime pelo rádio e seguiram para o local. Na quitinete já encontraram Marcela, que era maranhense de Imperatriz, morta a tiros sobre uma cama.

Pereira conta que os primeiros levantamentos apontam que uma dupla de moto chegou ao condomínio, pulou o muro e já foi direto no quitinete da mulher, onde a mataram e fugiram pela rua de trás do condomínio.

No local, ainda de acordo com o policial miliar, foi encontrada uma cápsula de calibre ponto 40, tipo de munição de uso exclusivo das forças policiais em pistolas.

Ele acredita que a arma tenha sido roubada em assalto ou até assassinato a policial, como vem acontecendo na capital, Belém, e em outras cidades. A. Pereira disse, inclusive, já ter conhecimento de que um indivíduo anda cometendo assaltos na cidade armado de pistola ponto 40.