Outro dia, um comerciante local aguardava pacientemente a chegada do todo poderoso Secretário de Fazenda de Parauapebas, Hernandes Margalho, na ante-sala da SEFAZ pois tinha como objetivo reunir-se com o novo dono das chaves dos cofres para solucionar uma dívida ainda das eleições de 2008.
Quando o comandante chegou, entrando na sala munido de pasta a tiracolo e óculos escuros na cara, foi logo interpelado pelo comerciante que lhe solicitou audiência, o que foi prontamente atendido.
Conversaram no gabinete por cerca de 40 minutos. Ao sair, já de volta à ante-sala, toca o celular do comerciante que de pronto atende:
– Oque? Não! Se você liberar eu te demito. Pra PMP só à vista e mesmo assim confira o dinheiro. Eu não sou palhaço para trabalhar desse jeito, eles que procurem outro fornecedor!
E saiu resmungando cobras e lagartos contra a administração.
Os outros interessados em falar com HM, vendo aquele posicionamento do apertado comerciante, se juntaram a ele dizendo que também fariam o mesmo, que igualmente não eram palhaços. É o fim de um amor que, sem ser regado, morreu.
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