Prestes a ser inaugurado, o Presídio de Parauapebas terá 37 celas com capacidade para oito detentos, cada; oito celas individuais; mais duas celas para pessoas com deficiência; o que possibilita receber 306 presos. Mas, de acordo com a avaliação do diretor da carceragem em Parauapebas, Murilo Sousa, não é apenas de prédio que se faz um presídio, cuja única finalidade não é manter pessoas encarceradas, mas promover a recuperação e ressocialização de apenados.
“Por isso fomos a Belém, na companhia de representantes do governo municipal, em busca de garantias de parcerias para que possamos implantar, já de início, no novo prédio do Sistema Penal, cursos, qualificação e todos os métodos possíveis de ressocialização que venha permitir aos que queiram, ter uma vida normal lá fora após ficarem quites com a Justiça”, anunciou Murilo Sousa.
Ele participou de reuniões em Belém onde esteve acompanhado do chefe de Gabinete da Prefeitura de Parauapebas, José Alves de Lima, do coordenador especial de Trabalho Emprego e Renda, Girlan Pereira da Silva, e do diretor de Reinserção Social da Susipe, representando o superintendente Jarbas Vasconcelos.
De acordo com José Alves, com isso, o governo municipal reafirmou o interesse em firmar Acordo de Cooperação Técnica e Operacional visando a oferta de qualificação profissionalizante, desenvolvimento de atividades produtivas de geração de renda e o apoio para a inclusão de egressos ao mundo do trabalho possibilitando a reinserção social.
“É intenção deste governo dar oportunidade a todos, mesmo os encarcerados, para que possam, um dia, voltar a somar com a sociedade na construção de um lugar melhor para se viver”, disse José Alves, afirmando que a Prefeitura Municipal de Parauapebas está à disposição e fará o melhor possível para formalização do Acordo de Cooperação Técnica e Operacional com a Susipe, entendo ser de grande importância o atendimento de todos os setores da sociedade com políticas públicas de trabalho, emprego e renda.
De acordo com Girlan Pereira, coordenador da Ceter, após vários diálogos entre técnicos da Coordenadoria e da Susipe e uma construção com a própria Direção da Carceragem de Parauapebas, é possível avançar na operacionalização das ações no campo das políticas públicas de trabalho, emprego e renda, alcançando também esse público que se encontra a margem social e precisando de uma nova oportunidade.
“A ideia é que as políticas púbicas alcancem a todos, mesmo aqueles que, por um momento, estiveram à margem da lei, mas buscam uma chance para recomeçar a vida dentro dos padrões sociais”, explica Girlan Pereira, demonstrando o interesse do governo municipal em atender a todos sem distinção.