Por Lima Rodrigues
Atenção pais ou responsáveis! Vocês sabem com quem seus filhos ou filhas estão falando nas redes sociais? Vocês sabiam que eles correm perigo todo dia? A situação é perigosíssima. É preciso que todos os pais ou responsáveis fiquem atentos aos que os filhos ou filhas estão “aprontando” na internet em casa ou em lan house. O que está acontecendo com mais intensidade é que bandidos e tarados se aproveitam das fragilidades de adolescentes, especialmente as meninas, e marcam encontram macabros, ou seja, elas são estupradas e mortas. Isto ocorre no Maranhão, no Pará, no Tocantins ou em qualquer lugar do Brasil e do mundo.
No último final de semana, por exemplo, a garota Bárbara Lira, de apenas 13 anos de idade, foi morta de forma cruel, depois de ter sido estuprada e golpeada com facadas no pescoço e coração, em um terreno baldio perto da área onde estão instaladas as torres de televisão em Parauapebas (PA). O crime chocou a cidade mais rica do Pará, onde a Vale explora minérios e faz com que o município acabe atraindo gente de todo lugar em busca de dias melhores. Só que o crescimento também assusta e aumenta cada vez mais a violência.
Na segunda-feira (24), um outro caso causou revolta também em Parauapebas: uma adolescente de apenas 14 anos de idade foi atacada dentro de sua própria casa por um homem, que a estuprou e em seguida espancou-a e ainda ameaçou-a de morte.
Claro que as pessoas estão em pânico. As polícias civil e militar, entretanto, afirmam que ninguém precisa ficar alarmado porque as autoridades estão investigando os casos e que em breve os assassinos estarão presos. O problema é que o pouco contingente policial no Pará não consegue combater a onda de violência que atinge a população diariamente.
Em Fortaleza, no site da Igreja Batista Central (IBC), um pai publicou um desabafo e fez alerta sobre os perigos das redes sociais. Ele disse que mais uma adolescente foi atraída por um criminoso via Facebook. “A menina de Pacajus fugiu de casa seduzida pelas ofertas de alguém que conheceu na rede social e está desaparecida há uma semana. Notícias como essa estão se multiplicando e a tendência é continuarem, se nada for feito a respeito. Uma pesquisa , realizada no ano passado pela Fundação Telefônica Vivo, aponta que na maioria das vezes 58,6% das crianças entre seis a nove anos acessam e navegam na internet sem a companhia de outras pessoas. Entre os adolescentes, esse número sobe para 76,5%. Um dado relevante é que o acesso tem sido feito de um computador localizado no quarto da criança (37,6%) ou do adolescente (39,3%). As redes sociais são utilizadas por 82,2% dos adolescentes pesquisados”.
O autor do desabafo acima, Daniel de Mattos, líder da Rede de Adolescentes da IBC e pai da Luísa (17), Vitor (15) e do Davi (7), destaca ainda que o problema é que os pais se sentem impotentes diante de um desse. “Fomos adolescentes numa época em que não existia internet e nem redes sociais… nem celular existia!!! Nossos pais podiam conhecer as pessoas com quem nos relacionávamos e a regra “não fale com estranho” podia ser facilmente obedecida. Mas hoje, como proibir um adolescente de participar de uma rede social? Como afastá-lo de uma sociedade “conectada”? Como evitar que eles
falem com desconhecidos se é natural e até automático quando estão acessando sua rede social preferida? Hoje, encontros de amigos são marcados via internet, trabalhos de escola são divididos em grupos do Facebook, vantagens são contadas e mostradas nos “perfis” da vida e até as preferências pessoais são expostas para todos com um simples clicar no “curtir”. A solução seria proibir tudo isso?
Mas, para mim o problema é outro, é mais profundo… Tem a ver com o coração do adolescente, com a relação de amor, amizade, cumplicidade e confiança entre pais e filhos! Fugir de casa não é algo novo. Novas, são as oportunidades. Adolescentes confusos, inseguros, que não se sentem amados e que não estão fundamentados em princípios sólidos são facilmente atraídos por criminosos. (…)
Ainda há tempo de resgatar nossos adolescentes. Ainda há tempo de conquistá-los. Ainda há tempo de protegê-los. Coloque em prática as dicas de segurança aprendidas na internet, mas principalmente cuide do coração do seu adolescente”, afirmou Daniel.
Esperamos que os assassinos sejam devidamente presos e condenados, e que as jovens de Parauapebas, do Ceará e de qualquer lugar do Brasil voltem a circular nas ruas sem a preocupação de serem atacadas e violentadas por bandidos tarados.
1 comentário em “O perigo das redes sociais”
Hoje vejo muitos pais que não querem ter trabalho com os filhos, jogam eles para as redes sociais e jogos de violencias, crianças que estão no periodo de formação de caráter. Crianças e adolescentes precisam de pais presentes, de conversas, de presença, de atenção, devem ser levadas a lugares como fazendas, banhos, onde tenham contato com a terra e saiam um pouco dessa selva que está se tornando a nossa cidade, falo por experiencia própria, hoje meu filho de 08 anos antes fascinado por jogos prefere ir para cachoeiras, jogar bola, subir em árvores etc. Se não sermos amigos dos nossos filhos.