O sonho acabou. Apenas cerca de R$140,00 mensais será o valor destinado a cada garimpeiro de Serra Pelada

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Informações da Colossus dão conta que a parceria entre a canadense Colossus e a Coomigasp em Serra Pelada vai produzir 1.000.000 de onças de ouro (cada onça equivale a 31,1 gramas) ao longo dos onze anos previstos de produção. Se confirmada a expectativa, o sonho de bamburrar dos garimpeiros vai por água abaixo, já que caberia pouco mais de R$140,00 mensais ao longo de onze anos a cada um dos 38.000 garimpeiros hoje associados a Coomigasp.

Serra Pelada 3

No final de 1979 a filha de um vaqueiro da Fazenda Três Barras, localizada no então município de Marabá, no sudeste do Pará trouxe algumas pedras junto da água que buscara em um córrego da fazenda. Aristeu, um funcionário da fazenda que já havia trabalhado em um garimpo em Cumarú do Norte reconheceu, encrostada em uma das pequenas pedras, uma “risca” de ouro. Precavido, Aristeu nada disse aos demais funcionários. Todavia, visitou o local pra ver se encontrava algo mais consistente.

No fim semana seguinte, Genésio Ferreira da Silva, dono da fazenda, chegou ao local e foi comunicado por Aristeu das suspeitas de que havia uma boa quantidade de ouro no local que o garimpeiro chamou de Grota Rica. Os dois, em uma única tarde, munidos apenas de um prato esmaltado e uma picareta tiraram do pequeno córrego nada menos que 79 gramas de ouro puro.

A notícia de ouro brotando no pé da Grota Rica correu o país. Garimpeiros ávidos pelo metal precioso migraram de todos os cantos do país para a região. Em abril de 1980, apenas quatro meses após o anúncio da descoberta de ouro, cerca de  dez mil garimpeiros já estavam no local que passou a ser chamado de Serra Pelada e que receberia, em dezembro daquele ano, o impressionante número de cento e vinte mil garimpeiros circulando de dentro para fora da cava em movimentos tão sincronizados como se um grupo de balé fosse.

sERRA pELADA 1

Em 1981 os garimpeiros foram registrados pelo Receita Federal e o garimpo sofreu uma intervenção comandada pelo militar Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió. Todo o ouro ali descoberto teria que ser vendido para a Caixa Econômica Federal.

Ainda em 1981, com a escassez de ouro na superfície, o governo federal deu início a algumas obras visando prorrogar a extração manual. A ação deu certo e em 1982 o garimpo foi reaberto. Curió foi eleito deputado federa, propondo, em 1983, uma lei que dava permissão para que garimpeiros continuassem explorando o ouro de Serra Pelada por cinco anos. Em 1984, a Vale recebeu indenização de US$ 59 milhões pela perda da concessão da mina por quebra de contrato, já que a mineradora era a detentora da lavra.

Em setembro de 1983, Lindolfo de Brito achou em Serra pelada a maior pepita já registrada no Brasil, com 62,3 quilos. O lugar fervilhava a ponto do aeroporto local receber cerca de 30 viagens de monomotores diárias – na época, o movimento de táxi aéreo superava o do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Serra Pelada se tornara o maior garimpo a céu aberto do mundo.

Nasceu Curionópolis, um pequeno vilarejo à margem da PA-275 usado para a diversão dos garimpeiros de Serra Pelada, já que no garimpo eram proibidas a entrada de mulheres, drogas, armas e álcool.

formigas em Serra PeladaComo não havia mais ouro na superfície, os garimpeiros cavavam um buraco, que era drenado todos os dias e a procura pelo ouro de Serra Pelado foi ficando mais perigosa. Para levar o minério até o riacho onde era lavado, os garimpeiros subiam e desciam escadas moldadas no barro ou improvisadas com madeiras. Cada saca pesava 35 quilos: em um dia, um “formiga” carregava 1,7 tonelada de barro. Em julho de 1983, dezenove pessoas morreram em um deslizamento de terra.

Algumas fortunas foram feitas em Serra Pelada. Tantas outras retornaram e se perderam como investimentos para dentro do buraco, que em 1984 já tinha mais de 200 metros de profundidade e hoje  é uma grande lagoa que serve apenas para que os antigos garimpeiros que ainda vivem na Vila de Serra Pelada voltem a sonhar em vê-lo novamente produzindo. O garimpo, a cada dia, se tornava menos lucrativo para o garimpeiro e para o Estado. Mas, apesar de todos esses fatores, os garimpeiros continuavam trabalhando dia e noite na esperança de “bamburrar” – expressão relacionada ao fato de enriquecer.

Serra Pelada 2O garimpo foi interditado por diversas vezes devido a desmoronamentos e quebra das dragas que sugavam a água do fundo do enorme buraco. Numa dessas paralisações, em 1984, garimpeiros revoltados por não serem atendidos em obras de rebaixamento do garimpo que supostamente viabilizariam o reinício da lavra, invadiram Parauapebas e queimaram parte do Núcleo Urbano recém criado pela Vale. Houve uma tentativa de invadir a mina de ferro em Carajás. Autoridades estiveram sob a mira de garimpeiros por diversas horas. Após intensas negociações, os reféns foram libertados e os garimpeiros voltaram para Serra Pelada, onde aguardariam o início das obras, que jamais aconteceram. Serra Pelada permaneceu desativada.

Vários outros conflitos foram produzidos por garimpeiros e a PM do Pará. Num deles, o garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um policial. Em reação, um policial foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de Serra Pelada.

Ponte Rodoferroviária de MarabáEm dezembro de 1987, um conflito que ficou conhecido como Massacre de São Bonifácio ou Guerra da Ponte aconteceu em Marabá, quando garimpeiros interditaram a Ponte sobre o Rio Tocantins usada pela Vale para escoar o minério de ferro até São Luiz-MA.  O então governador Hélio Gueiros mandou desobstruir a ponte e quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte, atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra cabeceira. Há relatos de que os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e fuzis. Muitos garimpeiros se jogaram do vão de 76 metros da ponte. Dezenas de garimpeiros foram feridos e/ou mortos.

Em 1992, Fernando Collor, presidente do Brasil, decretou o fechamento definitivo do garimpo e devolveu o direito de lavra para a então Cia Vale do Rio Doce, hoje Mineradora Vale, não há notícias de que a Vale devolvera o pagamento recebido pela indenização em 1984.

De forma oficial, cerca de quarenta toneladas de ouro foram extraídas em Serra Pelada.

Mesmo com o fechamento do garimpo cerca de seis mil pessoas teimaram em aguardar a reabertura do mesmo na Vila de Serra Pelada. Entre uma migalha de ouro e outra resgatada das montoeiras deixadas pela garimpo, tais garimpeiros foram sobrevivendo. No dia 11 de setembro de 2002, o Senado Federal aprovou a devolução aos garimpeiros o direito de lavra de 100 hectares — parte dos 10 mil hectares em mãos da Companhia Vale do Rio Verde. Em 2007 o Ministério das Minas e Energia negociou com a mineradora que cedeu 700 hectares da área à Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) para exploração mineral.

Clique para ver o Projeto Virtual de Serra Pela produzido pela SPCDM

De posse da área, a direção da Coomigasp foi em busca de um parceiro que viabilizasse a lavra. Nesse sentido foi criada, sob o aval do então ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, a SPCDM – Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, resultado da sociedade e entre a Colossus Mineração Ltda, empresa multinacional do grupo canadense Colossus Minerals Inc., e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp).

No início, essa parceria previa a divisão dos investimentos e dos lucros na ordem de 51% para a Colossus e 49% para a Coomigasp. Posteriormente, em Assembleia Geral promovida pela Coomigasp, foi aprovado novo um contrato onde a Colossus faria todo o investimento necessário para que se chegasse a produção do ouro e em troca a Cooperativa cederia mais 24% do projeto para a mineradora, ficando com 25% do ouro produzido. A parte que caberia à Coomigasp seria distribuída aos garimpeiros devidamente cadastrados e regulares.

Paralelamente ao início do projeto, a diretoria da Coomigasp vinha recebendo recursos mensais da Colossus para sua manutenção. Ninguém da Colossus ou da Coomigasp sabe dizer se tais recursos estavam previstos no contrato inicial e se a somatória deles serão descontados dos valores a serem repassados à Coomigasp quando o projeto estiver em fase de produção.

CoomigaspO uso desses recursos levou à uma eterna briga entre “facções” dentro da Cooperativa pela posse da chave do cofre da mesma. No meio dessa disputa várias ações trabalhistas e cíveis foram impetradas contra a Coomigasp, que hoje é um poço de dívidas.

A justiça do Pará afastou o então presidente Jessé Simão e posteriormente decretou a intervenção na Coomigasp e nomeou Marcos Alexandre Mendes interventor para apurar supostos erros, recadastrar associados e acompanhar a evolução do projeto.

A Colossus, meio que alheia a toda essa briga, continuava a implantação do projeto, já que havia investido cerca de R$30 milhões em pesquisas no local antes mesmo da assinatura do contrato. Divulga-se que o investimento total da Colossus no projeto Serra Pelada é da ordem de R$500 milhões. A Colossus jamais disse de forma oficial quanto ouro e outros minerais ainda há em Serra Pelada e qual a expectativa de produção.

O silêncio da mineradora criou uma expectativa perigosa aos 38 mil associados da Coomigasp. Há relatos do comércio ilegal de direitos na Coomigasp entre associados e especuladores, que acreditam em um grande faturamento e um lucro enorme, já que corre amiúde que em Serra Pelada haveria centenas de milhares de toneladas de ouro

Há alguns meses, durante o evento denominado Anuário Mineral, alguns autoridades estiveram em Serra Pelada a convite da SPCDM para a inauguração do sistema elétrico do projeto. Durante o evento, em reunião que contou com a presença, entre outros, do deputado Raimundo Santos – PEN-PA (presidente da Comissão de Mineração da Alepa); de Wenderson Chamon (prefeito de Curionópolis); Cláudio Mancuso (CEO da Colossus); Rosana Entler (diretora da Colossus); José Fernando Gomes Jr. (presidente do Simineral); Armando Pingarilho (gerente de relações institucionais da Colossus); Alberto Arias (investidor); Divaldo Salvador de Souza (empresário); e vários garimpeiros da Coomigasp, foi cobrado da Colossus uma posição sobre a expectativa do quantitativo de produção do projeto. Houve certa relutância por parte da mineradora, todavia, após vários questionamentos, foi informado que a expectativa da Colossus é de uma produção de 1.000.000 Oz (hum milhão de onças) de ouro, que seriam aproximadamente 31 mil quilos de ouro durante os 11 anos previstos pelo projeto.

Essa informação deveria ter sido expandida aos garimpeiros imediatamente para que essa expectativa de que com o início da produção milhares de associados da Coomigasp teriam, finalmente, realizados os seus sonhos de bamburrarem, já que segundo a informação da Colossus, ao preço de hoje, cada um dos 38.000 garimpeiros associados à Coomigasp receberá apenas R$18.619,07 (dezoito mil, seiscentos e dezenove reais e sete centavos) ou R$1.692,64 (hum mil, seiscentos e noventa e dois reais e sessenta e quatro centavos) por ano, ou R$141,05 (cento e quarenta e um reais e cinco centavos) por mês durante os 11 anos previstos para o projeto, isto se não forem descontados os custos de produção, o que é  normal nestes contratos.

1.000.000 Oz (previsão da Colossus) x

R$2,830,10 ( valor atual da onça de ouro) = R$2.830.100,000,00

25% desse valor (que caberá a Coomigasp) = R$707.525.000,00

Dividido por 11 anos (previsão do Projeto)  =  R$64.320.454,54

Dividido por 12 meses (ano) = R$5.360.037,87

Dividido por 38.000 (número de associados) = R$141,05 por garimpeiro, sem considerar os custos de produção

Apesar de todas as antigas direções da Coomigasp terem vendido aos associados o sonho de que em Serra Pelada existem ainda centenas de milhares de toneladas de ouro, a realidade é outra, e é preciso que agora, munidos dessa informação oficial, as autoridades busquem algumas alternativas que possam dar sequencia ao projeto. Uma delas deverá ser um rigoroso recenseamento dos associados, já previsto no Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo interventor quando de sua nomeação.

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Antes, porém será necessário viabilizar o projeto, já que a Colossus se encontra em dificuldades financeiras para dar continuidade ao mesmo, paralisado há mais de dois meses. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2011 as ações da companhia valiam algo em torno de U$9,00 (nove dólares canadenses) por ação e hoje estão cotadas a U$0,06 (seis centavos de dólar canadense). A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Colossus no Pará na tentativa que a mineradora comentasse brutal queda nos preços das ações, todavia, a empresa ficou de enviar resposta, mas até o fechamento deste post, nada foi enviado. Há notícias que a mesma (Colossus) busca empréstimo junto ao BNDES para concluir a implantação do projeto – este em fase final – e quitar as supostas dívidas contraídas até agora, que hoje somariam algo em torno de R$40 milhões.

Gesse_Simao_ao_lado_de_Lobao[1]É hora do ilustríssimo ministro das Minas e Energia, o maranhense Edison Lobão produzir igual força feita quando da concessão de lavra à Coomigasp e para a assinatura do contrato que criou a SPCDM para que o projeto possa ser continuado. Essa paralisação vem trazendo desconfiança aos garimpeiros e ao mercado financeiro internacional do ouro.

Passados trinta anos, o sonho do eldorado dos garimpeiros de Serra Pelada parece, a cada dia, mais e mais distante. É preciso que algo seja feito para que isso não aconteça. Alternativas devem existir!

25 comentários em “O sonho acabou. Apenas cerca de R$140,00 mensais será o valor destinado a cada garimpeiro de Serra Pelada

  1. Marcela Rodrigues Responder

    Ola! Bom Dia!
    Meu Nome é Marcela
    Sem mais delongas; Sou neta e filha de Garimpeiros e recentemente fui convidada por um grupo e Advogados da Minha Cidade Araguaína Tocantins para unirmos tosos os Garimpeiros/Herdeiros para juntos Pleitearmos essa causa que e todo, acreditamos não estar perdida. JUNTGOS SOMOS MAIS FORTES….. PORQUE SOMOS MUITOS.

    Todos os comentários soam como uma Dura e dificil realidade de aceitar. E não devemos aceitar, ainda há esperanças que somada a ações podem sim ser uma Luz ao fim desse túnel de incertezas. Estamos Reunindo o máximo de Garimpeiros para apurarmos e pleitearmos esse direito que é o sonho dos que ainda estão vivos. Sou Filha e Neta de Garimpeiro. Se desejarem unir-se a nós v ou deixar meu Contato (63) 99259-0117.

  2. Maurício Responder

    Se numa época com recursos escassos, mal organizado, em um ano (1983) os garimpeiros retiraram 14 toneladas (oficialmente registrado), agora, com anos de preparo, equipamento, organização, falam de 31 toneladas em 11 anos? é subestimar a inteligencia dos associados. COMO PERMITEM essa especulação? 31 toneladas vão extrai em um ano! é um absurdo esse conto de fadas! facil… fazer um sistema bruto de fiscalização monitorada pela polícia federal presencial e à distancia! se é o recurso mais precioso do Brasil, é justo uma fiscalização (não só na Colossos, mas na VALE, etc…) para computar cada kilo de ouro que passa pelo processo. Assim como o banco Central, etc.. mas.. pela policia federal com prestação de contas ao Governo Federal.
    é uma ilusão cogitar isso por causa dos custos que isso teria? Ilusão é acreditar que não está sendo extraído (e será tbm pela colossos) toneladas de ouro debaixo dos pano, sem taxamento nenhum. enriquecendo a Coroa da Inglaterra, Gringo, ou sei lá que diabo a quatro está por tras dessa Colossos e demais Mineradoras monopólicas privilegiada na extração.
    Governo Federal, faça alguma coisa, já! pelo amor do Brasil e da Pátria.

  3. carlos Rodrigues Responder

    foi socio da coogar em 1984 gostaria de ver o numero da minha carteira de garimpeiro.

  4. lidia duarte donascimento Responder

    o meu tio Manuel jose do nascimento sumiu desta serra maldita em busca de riqueza para dar uma vida melhor aos meus avos, meus avos nem os ossos poderam enterrar.

  5. gumercindo Responder

    A verdade e que ja retiraram todo ouro de serra pelada e oque ainda tem la e muito pouco que pra empresa colossus ja não enteresa,de-la ja foi retirado diamante do tamanho de uma geladeira de prsso incalculavel sem contar no ouro todo que tinha la,ja era galera acabou o sonho dourado.vamos temtar ganha ma mega que pode ser mais facil!.

  6. JAILTON NASCIMENTO Responder

    deve ser mesmo e dos ladroes que deixam de lado qualquer hipotese de consideraçao aos garimpeiros e aos familiares destes que esperam a anos e que gastam as vezes oq nao tem pra se deslocar de uma distancia de quase 2.oookm pra ver um verdadeiro show de palaços ambiciosos que nao respeitam nem mesmo si. quem dera se um dia esses “irracionais” passem a ter alguma consideraçao com algum desses seres que batalham tanto pra ter direito ao que de direito,porque a unica coisa que se ve hoje é um bando de porcos imundos passando a mao nos pobres coitados, e uma multinacional “vale” que nao se contentou com apenas uma migalhinha de R$ 59,000,000.00 e quer acabar com o pouco que aqueles sonham um dia poder desfrutar. Ou seja pouco para pobres que merecem e muito para os porcos imundos que sao os verdadeiros garimpeiros de grandes sonhos dos pequenos… revoltante em um paiz que os governantes so dao poder a cobras vale…u poderosos brasileiros de cima da caixinha de fosforo

  7. ITALO SOARES Responder

    Ridiculo, mas que na cara que é roubo!!! eu particulamente acho que com isso é melhor invadir e nem pra um nem pra outra, rapidamente vão mudar essa balela, e claro que vai acontecer isso!!

  8. RAIMUNDO PIVAS Responder

    Que bom, so assim os garimpeiros procuram o que fazer e para de sonhar em ficar ricos sem fazer nada. O problema não é o valor que cada um vai receber, e sim a quantidade de gente querendo receber sem fazer nada(38 mil homens) né pouca gente não,e como se a cidade de canaa dos carajas inteiraa incluindo gatos, cachorros e etc recebendo 140,00 por mes, é gente demais. tem como dar mais que 140,00 não. são 5.320.000,00 (cinco milhoes trezentos e vinte mil reais) todo mes dividido entre os 38 mil homens.

    • JAILTON NASCIMENTO Responder

      deve ser mesmo e dos ladroes que deixam de lado qualquer hipotese de consideraçao aos garimpeiros e aos familiares destes que esperam a anos e que gastam as vezes oq nao tem pra se deslocar de uma distancia de quase 2.oookm pra ver um verdadeiro show de palaços ambiciosos que nao respeitam nem mesmo si. quem dera se um dia esses “irracionais” passem a ter alguma consideraçao com algum desses seres que batalham tanto pra ter direito ao que de direito,porque a unica coisa que se ve hoje é um bando de porcos imundos passando a mao nos pobres coitados, e uma multinacional “vale” que nao se contentou com apenas uma migalhinha de R$ 59,000,000.00 e quer acabar com o pouco que aqueles sonham um dia poder desfrutar. Ou seja pouco para pobres que merecem e muito para os porcos imundos que sao os verdadeiros garimpeiros de grandes sonhos dos pequenos… revoltante em um paiz que os governantes so dao poder a cobras vale…u poderosos brasileiros de cima da caixinha de fosforo

  9. osvaldo ferreira Responder

    É uma vergonha para nosso estado deixar uma empresa estrangeira fazer tudo isso com os nossos Garimpeiros, que já sofreram tanto com um sonho de ser empresario.Todos esperando uma pesquisa de milhares de toneladas de ouro, vem uma quantidade de pouco menos de 32 toneladas durante 13 anos,isso é uma MENTIRA DA empresa.os garimpeiros não vão a credita se prepare colosso eles vão pra sima de você.

  10. Lucas Santos Responder

    Será que temos cara de palhaço! Tá na cara que agora que chegou no ouro pra valer, vem com essa conversa fiada! FORA COLOSSUS e URGENTE!!!!

    Cambada de enganadores!!

    • Anonimo Responder

      Verdades escritas, Grupos Tentam distorcer Palavra de Presidente da Republica do Brasil, e de Governador do Estado do Para. Para enganar Garimpeiros de Serra Pelada. (Reflita nossa Historia)

      Revista Pós Ciências Sociais. v. 7 n. 13 São Luis/MA, 2010.
      OURO, EMPRESAS E GARIMPEIROS NA AMAZÔNIA: o caso emblemático de Serra Pelada

      Maurílio de Abreu Monteiro*
      Maria Célia Nunes Coelho**
      Raymundo Garcia Cota***
      Estêvão José da Silva Barbosa****

      * Docente do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal (NAEA/UFPA). Doutor em Desenvolvimento do Trópico Úmido pelo NAEA/UFPA. E-mail: maurilio_naea@ufpa.br
      ** Pesquisadora do CNPq – Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). PhD em Geografia pela Syracuse University (USA). E-mail: mcncoelho@gmail.com
      *** Docente do Programa de Pós-graduação em Economia da UFPA. PhD em Ciências Sociais pela Syracuse University (USA). E-mail: garcota@ufpa.br
      **** Pesquisador auxiliar do NAEA/UFPA – Grupo de pesquisa “Mineração e Desenvolvimento Sustentável”. Mestre em Geografia pela UFPA. E-mail: estevaobarbos@yahoo.com.br.

      Em fevereiro de 1997, o presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC), e o ministro das Minas e Energia, Raimundo Brito, na presença do governador do Estado do Pará, Almir Gabriel, e do então presidente da CVRD, José Schettino, com base nos resultados da primeira fase de trabalhos de prospecção mineral, anunciaram a descoberta de reservas estimadas em 150 t de ouro na serra Leste.

      O anúncio da existência de 150 t de ouro de exploração industrial em serra Leste e a disposição da CVRD em explorá-lo motivaram inúmeras reações entre garimpeiros e a unificação temporária das ações da COOMIGASP, da Associação dos Moradores de Serra Pelada, da Associação de Garimpeiros de Serra Pelada e do Sindicato de Garimpeiros de Serra Pelada e Curionópolis – entidades nascidas da mobilização social dos agentes em torno da problemática do garimpo. O ouro, como ativo financeiro, desperta maior interesse dos bancos centrais, das instituições financeiras e demais investidores em momentos de instabilidade econômica

      Aproveitando o fato de que as atenções se achavam voltadas para o Sudeste do Pará em decorrência do massacre dos sem-terra em Eldorado de Carajás, ocorrido no dia 17 de abril, os garimpeiros paralisaram, em 23 de abril de 1997, 12 sondas de prospecção mineral, algumas localizadas às margens do lago correspondente à cava principal. Alegavam que a jazida de ouro pertencia a eles.(garimpeiros)

      A Phoenix se comprometeu a fazer outras doações menores à cooperativa, como ambulâncias e R$ 100 mil em dinheiro para melhoria da estrada de terra que liga Serra Pelada à rodovia de asfalto. Pelo cálculo de Josimar Barbosa, cada um dos 10.042 associados receberá R$ 45 mil em dinheiro, mais uma casa no valor de R$ 16 mil na nova vila a ser construída […] (MUTRAN, 2004).

      Porém ainda hoje levanta suspeitas quanto ao envolvimento da Companhia Vale no processo, e quanto ao fato de a Colossus ter substituído a Phoenix Gems, tentando, com isso, afastar os indícios de irregularidade no contrato de 2004, ainda hoje não esclarecida.
      Há muita especulação sobre a quantidade de ouro a ser valorizada em Serra Pelada: Josimar Barbosa falava, no ano de 2004, em 48 t; e as denúncias do SINGASP apontam a existência de até 600 t de ouro. A despeito das controvérsias, e levando-se em consideração os trabalhos de prospecção da Colossus, o desenho do atual projeto prevê uma duração de 8 anos de exploração, a lavra de 5 milhões t de minério, e valorização anual de 33 t de ouro, 6,8 t de platina e 10,6 t de paládio.
      .

      Em 24 de outubro de 1997, uma operação conjunta do Exército e Polícia Federal pôs fim à obstrução de 171 dias aos acessos de Serra Pelada, ao acampamento da serra Leste e às sondas da CVRD. Na época, a CVRD oferecia R$ 6 mil para quem quisesse sair do garimpo. Para manter a ordem em Serra
      Pelada, a CVRD julgou necessário assegurar um convênio entre ela e a Polícia Militar do Estado do Pará. Todavia a CVRD, já privatizada, passou a alegar que as fases posteriores da prospecção geológica não confirmaram as 150 toneladas anunciadas em 1997.

  11. ROMERO FELISARDO Responder

    Um assassinato ao sonho de um povo sofrido.
    Eu duvido se eles (garimpeiros) deixarão que a Colossus produza alguma coisa La… isso vai virar uma guerra, pode esperar

  12. vitor Responder

    Deveriam sim se concentrar no que ta ali exposto sem que ninguém se dê conta e ainda tiram uma de entendidos no assunto ,que é a presença de “PALADIUM” no rejeito, de preço hoje no mercado muito maior que o ouro e tão fácil aparentemente de ser obtido!!!

  13. Antonio Pádua Responder

    Tenho Carteira de Garimpeiro emitida pela Receita Federal. Nunca me empolguei com resultados que pudesse advir de lá, por isso não me interessei em me associar

  14. Sena Responder

    Conclusão: o (des)governo e falta de gerenciamento da área mais cobiçada da região… Assistido de longe o “eldorado” de hoje contempla seus idosos e maltratados garimpeiros que enriqueceram poucos, a custo de muito trabalho e sacrifício…

  15. Anônimo Responder

    Isso é imprecionante ouvir isso agora da empresa, colousus. Pois ela teve em torno de cinco anos entre a fase de pesquisa e de implantação do projeto e só agora que ela conseguio finalizar as pesquisas para dar os resultados isso é muito suspeito. por duas razões simples. 1 ou ela estar mentindo. pra enganar os garimpeiros, como vem fazendo a alguns anos.2 ou ela não tem nem uma capacidade de fazer nem as pesquisas e muito menos a explorção da minade serra pelada. pois quando ela queria pegar a mina para exploração exsitia uma grande quantidade de ouro, agora que ela se apossou do garimpo, não tem mas nada de ouro, e nem tem mas condições financeira para tocar o projeto.É simples ela desocupa a area de serra peladae dar lugar a outraempresa que possa fazer a exploração do garimpo. pois ela fez as pesquisas teve todo tempo para saber se tinha ou não minerio suficiente pra compensar todas as despesas. a minha pergunta é porquer que só agora ela divulgou essa noticia.

  16. JOSE SEVERINO DA SILVA Responder

    FOI UMA MARACUTAIA ENTRE MINISTRO,GOVERNO E COLOSSUS( VALE E OUTROS ACIONISTAS) SEM FALAR DOS DIRETORES DA COOMIGASP . SEM COMENTÁRIOS 🙁

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