Na manhã de hoje, 28, a Comissão de Saúde da OAB- PA convocou o Sindicato dos Médicos – SINDMEPA, a Fundação Santa Casa de Misericórdia – FSCM/PA, Conselho Estadual de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde – SESPA, Sociedade Paraense de Pediatria e o Ministério Público do Estado do Pará – MP/PA para discutir os problemas nas demandas neonatais recebidas sobre a Fundação Santa Casa.
Segundo a presidente da Comissão de Saúde da OAB-PA, Maria Cristina Carvalho, a Ordem tem o interesse em acompanhar, identificar e solucionar os problemas de urgência e emergência que ocorrem nos atendimento da Fundação. “Queremos identificar quais as secretarias e hospitais que demandam com freqüência pacientes do interior do Estado para a Santa Casa”, diz a presidente. Segundo ela, o objetivo é facilitar o fluxo de atendimentos e capacitar os órgãos para que não ocorram mais casos de erros ainda nos municípios de origem, assim “a culpa do não atendimento na Santa Casa será de responsabilidade do município, que não cumpriu as normas e os preceitos pré-estabelecido na capacitação”, ressaltou.
Para o Diretor do Sindicato dos Médicos, João Gouvêa Gomes, as Secretarias de Saúde do Município e do Estado implantam uma co-gestão. “A proposta desta parceria é que o Hospital Pronto-Socorro Municipal de saúde, da travessa 14 de março, possa atender apenas as demandas neonatal de Belém, que será implantado a partir desse programa, e que os atendimentos às crianças em situação de risco do interior do estado sejam remanejadas diretamente para o Hospital Alberto Santos em Icoaraci, gerenciada pela Secretaria Estadual de Saúde”, explicou.
Gouvêa explicou ainda que a Santa Casa está sendo reestruturada. Com novos equipamentos neonatais e com a implantação da nova proposta de acolhimento emergencial – recebendo crianças mesmo sem referência médica, caso apresente um quadro estável, é transferida para um leito definitivo até sua recuperação total. “Na própria Santa Casa teremos uma central de leito neonatal, que estará em contato direto com a central de leitos do estado, agilizando a transferência e internação dessas crianças”.
A nova proposta de solucionar o colapso de atendimentos às crianças com risco de vida, vinda dos interiores do Estado e de Belém, atende à estrutura de novas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) implantadas em 9 municípios do interior do estado com cerca de 60 leitos e igualmente 60 leitos para a capital paraense, além de 40 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento de casos mais graves também em Belém.
Fonte: OAB-PA
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