O cronograma de entrega da ponte que interliga os bairros Liberdade (via Rua Santa Catarina) e União (via Rua 10), previsto para o início do ano que vem, não vai rolar. Hoje o Blog do Zé Dudu descobriu entre as curtas páginas da edição desta quarta (16) do Diário Oficial do Município que o contrato com a empresa Técnica Engenharia, responsável pela nova ponte, recebeu “oxigênio” para sobreviver por mais seis meses, até julho de 2023, além de um adicional de R$ 288,3 mil, elevando o custo total da obra, por enquanto, para R$ 3,825 milhões, ante um valor inicial de R$ 3,536 milhões.
Aditivos de preço e prazo são necessários sempre que o andamento da execução de uma obra pública está em risco, seja por dimensionamento de insumos inferior ao que o projeto na prática demandará, seja por conta de eventos fortuitos que atropelam o prazo de entrega, como chuvas intensas, entre outros fatores. No caso da ponte do Liberdade, embora a vigência do contrato tenha sido estendida em seis meses, para julho do ano que vem, a execução tem de estar pronta já em maio, dois meses antes do término do contrato.
A nova ponte é uma estrutura de cimento de 45 metros de comprimento por 11 de largura e está saindo mais “salgadinha” que a ponte vizinha — que interliga as ruas Vinícius de Moraes e 11 — a qual fora reconstruída por R$ 2,671 milhões. A construção é tocada com recursos da unidade executora do Programa de Saneamento Ambiental de Parauapebas (Prosap), que também supervisiona a obra.
O tráfego atual de entrada ao Liberdade, pelo União, foi desviado durante a reconstrução, e a Rua Perimetral Norte se tornou caminho para acesso à Santa Catarina, principal artéria do Liberdade. Vale lembrar que a empresa Técnica Engenharia construiu a ponte da Vinícius de Moraes e a entregou em tempo recorde no ano passado, causando admiração e satisfação na cidade devido à rapidez não esperada para uma obra pública.