Localizada no complexo Liberdade, situada na divisa dos bairros Jardim União e Independência, a unidade da Usina da Paz de Marabá, na Região de Integração Carajás, já chegou a 65% de execução das obras e agora está na fase de instalações de refrigeração e combate a incêndio, pavimentação da área externa, bem como revestimentos de pisos, esquadrias e pinturas.
O projeto integrado ao programa Territórios Pela Paz (TerPaz) do Governo do Pará, em parceria com a mineradora Vale, ultrapassa o tradicional enfoque na repressão criminal, integrando as áreas de saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer.
Secretaria Regional
O secretário regional de Governo do Sul e Sudeste do Pará, João Chamon Neto, avalia o projeto das Usinas da Paz como uma ferramenta fantástica de inclusão social. “É notório ver o avanço social nos municípios onde já temos as Usinas da Paz. em Marabá, as obras já estão bastante avançadas, com 65% de andamento, empregando mão de obra local. Em breve nós, do Governo do Pará, vamos entregar à comunidade nossa UsiPaz, que deve contribuir grandemente para segurança pública e cidadania no município”, explica o secretário.
Fase
Segundo o gerente de implantação da Vale, engenheiro Thiago Silva, no mês de abril, foi concluída a estrutura metálica principal da construção, e atualmente a equipe de 134 trabalhadores diretos executam a estrutura auxiliar para início das faixadas dos prédios de assistência, teatro e usina.
Ainda conforme o engenheiro, na última semana houve um acréscimo de mão de obra da construção. “Hoje estamos com operários diretos e indiretos (terceirizados), e ainda estamos subcontratando alguns serviços. A tendência é que realmente a gente chegue em agosto com a obra entregue. Privilegiando a mão de obra local, entre pedreiros, marceneiros e eletricistas. Sempre priorizamos a mão de obra local, pois tem muita gente boa aqui na região, então não tem necessidade de exportar esse serviço, até para facilitar a logística de mobilização desse tipo de projeto”, conta ele.
Atualmente, a obra vai entrar na fase de acabamentos, de conclusão, englobando instalações de refrigeração e incêndio, pavimentação da área externa, assim como revestimentos pisos, esquadrias e pinturas.
Mão de obra local
Morador do Bairro Laranjeiras, o técnico em planejamento da empresa responsável pela obra da Usina da Paz de Marabá, Décio Crisóstomo da Silva Pereira de 36 anos está empregado há um ano na obra. Ele espera com expectativa para conclusão do complexo e fala sobre a contratação de mão de obra local.
“Minhas filhas vão fazer o uso do Ter Paz, com certeza. Queremos ver essa obra pronta em favor dos moradores da cidade e do bairro em si. Quando uma empresa vem para uma cidade, é importante tentar conseguir ao máximo a mão de obra local, porque além da obra em si, que vai trazer muitos benefícios, quando você tem uma mão de obra local, movimenta ainda mais os recursos dentro da cidade. A gente recebe o nosso salário, a gente vai comprar dentro da cidade, vai gastar aqui mesmo, fazendo investimentos dentro do nosso município”, lembra ele.
“Por meio do Estrutura Pará, política pública que permite as mineradoras executarem obras de infraestrutura no Estado como contraprestação para o abatimento da Taxa de Fiscalização Mineral, a Vale atua em parceria com o Governo do Estado, para a melhoria da qualidade de vida da população, em obras em solo paraense. Atualmente, a empresa executa 26 obras de extrema relevância em 23 municípios paraenses”, explica Ana Carolina Alves, gerente de Relações Governamentais da Vale.
Ela destaca ainda que, em Marabá, além da Usina da Paz, a companhia é responsável pela construção do Hospital Materno-Infantil. Além de serem importantes equipamentos para a garantia de direitos, essas obras movimentam” a arrecadação de impostos e geram oportunidades de contratação para fornecedores e profissionais da região”,
O terreno da Usina da Paz, possui mais de 10 mil metros quadrados e foi uma doação da Prefeitura de Marabá.
Além de Marabá, estão em obras mais 28 usinas da paz em todo o Pará.
(Agência Pará. Texto e fotos: Emilly Coelho/CRG)