A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em São Gonçalo do Amarante (CE), terá, quando estiver operando a plena capacidade, faturamento anual de US$ 1,7 bilhão, exportando US$ 1,6 bilhão, com US$ 1,2 bilhão em geração de divisas. A projeção foi realizada pela empresa com base nos preços de mercado para produtos siderúrgicos.
A operação começará no primeiro semestre do próximo ano, devendo atingir a capacidade projetada, de 3 milhões de toneladas por ano, até o fim de 2016. Segundo Sérgio Leite, presidente da CSP, as obras do empreendimento estão 75% concluídas, porém, as obras do Estado que servirão à siderúrgica estão com atraso de até quatro meses.
“O atraso é relativo à conexão, o sistema de entrada e saída. Essas obras são de responsabilidade do Estado, estamos vendo com eles como acertar isso”, disse.
Segundo ele, a companhia está muito conectada com o exterior e vai receber cerca de 7,5 milhões de toneladas ao ano de matéria prima. “No total, são 10 milhões de toneladas, porque 2,5 milhões de toneladas são para a usina térmica. Já no que diz respeito às exportações, serão 3 milhões de toneladas por via marítima”.
O executivo acrescentou que a produção está toda comprada pelas sócias, mas não descarta que parte dela seja deixada no mercado nacional futuramente. “Precisamos de empresa no mercado nacional que demande nossa produção”.
Em relação ao cenário incerto na economia mundial, ele afirma que isso deve exigir adaptações na produção. “O que observamos é que vamos ter que fazer alguma adequação nos nossos produtos. Estamos pensando numa especificação para um determinado mercado, mas o mercado muda e você tem que readequar suas operações para atender. Por exemplo, em vez de destinar aço para uma indústria automobilística, eu vou destinar para uma indústria naval. Então muda a aplicação do produto”.
Leite afirmou que, em relação aos fornecedores locais, a CSP trabalha com os dois vetores que o Ceará possui, de oportunidade concreta e potencial.
“O Estado oferece hoje calcário de primeira qualidade e também estamos atraindo parceiros, como a White Martins [gases industriais]. Estamos com 400 contratos em negociação. Muitos podem deixar de ser apenas nossos fornecedores para se tornarem investidores no Estado. Temos o programa de desenvolvimento de fornecedores e para nós, ter um fornecedor aqui é muito melhor”, declarou.
O executivo, que antes era presidente do Conselho de Administração da CSP, assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2014. A CSP é um empreendimento com 50% de participação da Companhia Vale, 30% da Dongkuk e 20% da Posco, ambas sul-coreanas. A empresa possui 2.800 empregados diretos e, na fase de operação, terá 1.200 terceirizados.
7 comentários em “Olha o que o Pará perdeu: Siderúrgica da Vale no Ceará pode faturar US$ 1,7 bilhão por ano”
Ta certo. Chega de investimentos sem retorno no pará. Os politicos estão de bucho cheio já.
isso e uma palhaçada,vergonhoso para o estado do Pará,aliás para classe Política,vamos continuar só vendo o apito do trem.lamentavel
isso e uma palhaçada,vergonhoso para o estado do Pará,aliás para classe Política,vamos continuar só vendo o apito do trem.lamentavel
pelo un governo incopetente ai simao jatene de perde postos emprego eo desenvolvimento do estado tao pifo voçes so saber fazer bravata espancar professores varre a corupçao para baixo do tapete sem moral para critica o pt
Para alavancar a ALPA, SO PRECISAVA INICIALMENTE O DERROCAMENTO DO PEDRAL DO LOURENÇO,no rio tocantins, permitindo a navegação fluvial onde insumos chegariam e produtos acabados destinariam ao mercado externo.Mas todos os nossos políticos acreditaram nas promessas de LULA/DILMA , não lutaram e ficamos ver navios e promessas vans!
E o tal do chamom pai fica la em maraba dizendo que esta cobrando a construção da ALPA.
Nada mais merecido pela mediocridade de seus políticos.