Notícias oriundas alta cúpula da administração municipal dão conta de que gestor da SEMOB está sendo literalmente “frigido” por alguns de seus antigos pupilos petistas. O esquema é fazer com que ele jogue a toalha imediatamente e deixe o cargo. A crise é de graúda magnitude e pode culminar com exonerações em massa que deixarão descontentes alguns fortes aliados do prefeito.
É uma guerra total a disputa por espaços dentro do governo Darci Lermen. A cada dia aparece uma nova notícia decorrente da ineficiência do prefeito em gerir os egos de alguns novos milionários radicados na PMP e que não querem de forma alguma largar o osso.
Ainda hoje deve ocorrer uma reunião onde se tentará fumar o cachimbo da paz e acabar com a batalha que teve início nas convenções partidárias do PT no ano passado, passou pela eleição da nova Câmara Municipal e se agravou com a filiação de João Fontana no PMDB.
A pressão é muito grande e é hora do prefeito encerrar essa disputa de uma vez por todas, caso contrário ficará refém de pessoas desqualificadas que até o momento não disseram a que vieram e que sugam os cofres públicos como se fossem as tetas de uma generosa vaca leiteira, sem a preocupação com o futuro dos que os cercam.
É necessário que Darci tome logo atitudes como a reforma do secretariado, fato que vem deixando em polvorosa algumas das brilhantes mentes da administração parauapebense. A não ser que tudo isso não passe de um grande teatro que, no futuro, venha fortalecer politicamente uns e outros desejosos do poder.
1 comentário em “Onde há fumaça, há fogo!”
Meu caro Zé Dudu,
Para quem tem acompanhado as “mudanças” na administração de Darci Lermen (incluindo a transição de um mandato para outro) sabe que o Governo proposto por este grupo e seu apático líder já virou poeira. Por mais que ainda se queira acreditar que a gestão atual poderá ser retomada a um rumo sensato, as atitudes por eles tomadas ao longo destes cinco anos nos impedem de ter qualquer esperança neste fracassado governo do PT, que foi eleito para mudar, mas fez apenas um repeteco (muito mal feito) da política anteriormente praticada.
Discordo de você apenas nos tempos usados para conjugar a frase: “é hora do prefeito encerrar essa disputa de uma vez por todas, caso contrário ficará refém (…)”. A hora JÁ passou e um refém não pode fazer mais nada, a não ser torcer pra acabar logo o pesadelo em que ele se meteu.
Ao povo (o verdadeiro refém) resta esperar que um mal sucedido governo acabe e possa depositar – mais uma vez – a sua esperança em uma nova administração, como ocorreu no início do “É Darci, e pronto!” Se naquele tempo a gente soubesse que esse “Pronto!” se tornaria o contrário da determinação proposta: uma estagnação… ah se a gente soubesse…
Essas disputas acontecem apenas quando das duas uma, ou o comando fracassa ou a “vaca leiteira” tem menos tetas (e leite) do que as bocas que querem dela se beneficiar.
E no meio dessa nau avariada tendendo ir à pique tem a instabilidade de uma eleição que se aproxima. Nossa política e seus viés, suas simbioses, uma esfera entrando pela outra e em todas essas “danças de cadeiras” quem dança mesmo é o povo!