A equipe da Divisão de Repressão da Receita Federal na 2ª Região Fiscal (Direp02), em ação conjunta com a Marinha do Brasil durante a Operação Ágata, realizada no acesso fluvial a Belém do Pará nas proximidades do Município de Barcarena, em abordagem a um empurrador e duas balsas procedentes de Manaus, no dia de 3/12, deparou-se com toras de madeira acondicionadas em 92 contêineres, que seriam eventualmente destinadas à exportação.
A verificação apontou que a carga estava desacompanhada da documentação ambiental necessária que a amparasse, em especial a relacionada com as autorizações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama . Após contato com o órgão, recebeu-se a informação de que, realmente, a madeira estaria irregular e que os encaminhamentos devem levar a maior apreensão de madeira nos últimos anos.
Embora, a princípio a competência para apreensão da carga seja de responsabilidade do Ibama e Secretaria de Estado de meio Ambiente-Sema, e não haja indícios concretos de contrabando ou descaminho, há suspeitas de que a carga seria destinada à exportação. Dessa forma, a equipe de repressão da Receita Federal na 2ª RF se deslocou para acompanhar o início das atividades de abertura dos contêineres por aquele órgão e colher mais informações.
No dia anterior, 2/12, na mesma operação, a equipe encontrou outra balsa irregular procedente de Manaus. Havendo indícios de que a carga transportada também estaria irregular, foi efetuada a retenção das mercadorias e carretas que a transportavam. Em torno de 17 carretas.
Está sendo aguardada a chegada da documentação para realização das análises necessárias para prosseguir na verificação física da carga, prevista para amanhã, 5/12, no porto intitulado Carinhoso em Belém do Pará.