Duas pessoas foram presas no Pará, na manhã desta terça-feira (3), acusadas de integrar uma facção criminosa que vem cometendo diversos crimes no estado. As prisões foram realizadas pela Polícia Civil, por meio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), durante a “Operação Cabeças III”, deflagrada no Pará e no Amazonas.
Segundo a Polícia Civil, no município de Santa Isabel do Pará, dois homens foram autuados em flagrante delito, na residência que servia de base para a mesma facção criminosa armazenar entorpecentes e monitorar a atividade policial por meio de rádio “HT”. Ambos vão responder por tráfico de drogas e por posse de equipamentos de telecomunicação utilizados de forma irregular.
No estado do Amazonas, os agentes da PC deram cumprimento a um mandado de prisão contra um homem investigado por fazer parte da cúpula de uma facção criminosa de âmbito nacional, a qual atua no estado do Pará. Contra ele, havia mandados de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e associação ao tráfico. Além do faccionado ter sido autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica.
De acordo com a PC, as investigações iniciaram há seis meses, resultando na ação desencadeada nesta manhã. Ao todo, 14 policiais civis do Pará participaram da operação, sendo que uma equipe com quatro agentes, na cidade de Manaus, os quais tiveram o apoio da Polícia Civil do Amazonas. Os demais atuaram no município de Santa Isabel.
Para o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, essa é mais uma ação contundente no combate ao crime organizado. “Foram meses de investigações que resultaram nesta importante etapa da operação. Desta forma, desarticularam mais um grupo de criminosos que tentou, mas não conseguiu se instalar em nosso estado. É mais tranquilidade para o povo paraense”, frisou Resende.
Segundo a Polícia Civil, durante a operação foram apreendidos dois rádios HTs, cerca de 20 kg de maconha; cinco kg de pedra de óxi, avaliados em aproximadamente R$130,00 mil reais; e balança de precisão, sacos plásticos, tesoura e apetrechos utilizados no embalo e preparação da droga para venda, além do valor de R$ 1.850,00 em espécie.
Tina DeBord