Operação em Canaã dos Carajás flagra oito estabelecimentos com furto de energia

Responsáveis por cinco estabelecimentos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos, e outros três foram intimados

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Nos dias 09 e 10 de outubro, a Polícia Civil (PC), em parceria com a Polícia Científica e a Equatorial Pará, deflagrou uma operação que identificou irregularidades nos bairros Centro, Vale dos Carajás, Novo Horizonte, Ouro Preto e Bela Vista.

Uma oficina de tratores e uma marmoraria possuíam transformadores ligados de forma clandestina, que causavam transtornos à população, como sobrecarga na rede elétrica, e consequentemente oscilação, queda de fase e falta de energia para cerca de 250 clientes, no bairro Bela Vista.

A operação também identificou quatro quatro estabelecimentos com ligação direta à rede da Equatorial, sem passar pelo medidor. Uma construtora, no bairro Vale dos Carajás, uma academia, no Novo Horizonte, um galpão de uma construtora em obras, no Ouro Preto, e uma perfumaria, no Centro. Nesses casos, o consumo de energia não era faturado, ou seja, esses estabelecimentos não pagavam conta de energia, e prejudicava a qualidade da energia elétrica de outros clientes, causando queda de tensão e falta de energia.

As ligações clandestinas e medidores adulterados podem levar a sobrecargas elétricas, curtos-circuitos e picos de energia, aumentando também o risco de acidentes elétricos. Transformadores e linhas de distribuição sobrecarregados com furto de energia podem resultar em falhas de equipamentos, reparos custosos, tanto para o cliente quanto para a Distribuidora de energia, interrupções no fornecimento geral de eletricidade e incêndios.

Durante a operação, equipe técnica da Equatorial trabalhou na retirada dos transformadores irregulares e na regularização do fornecimento de energia elétrica dos bairros afetados. 

Furto de energia

A Equatorial Pará, responsável por distribuir energia no estado, reforça que a prática de furto de energia é crime nos termos do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. A pena pode variar de um a quatro anos de reclusão, acrescida de multa.

A população pode denunciar esse tipo de crime por meio dos canais de atendimento da Equatorial Pará, como a Central de Atendimento pelo 0800 091 0196, pelo site www.equatorialenergia.com.br ou, presencialmente nas agências. Além disso, a Polícia Civil dispõe do telefone 181 para também receber denúncias.