A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) divulgou nesta segunda-feira (11) os dados da Operação “Amazônia Viva”, realizada no período de 15 a 31 de março, com ações de fiscalização ambiental de forma integrada com as Polícias Civil, Militar, Científica, além do Corpo de Bombeiros, órgãos que compõem a Força Estadual de Combate ao Desmatamento.
A operação deflagrada nos municípios de Marabá, São Félix do Xingu, no sudeste paraense, e Altamira, sudoeste do Pará embargou mais 2.370,448 hectares, no combate ao desmatamento ilegal no Pará. O balanço foi realizado pela Diretoria de Fiscalização (Difisc) da Semas.
A ação busca recuperar áreas degradadas e promover a regeneração do meio ambiente afetado são objetivos da ação. A operação teve início no mês de junho de 2021 e já resultou na queda de desmatamento, que acumula redução equivalente ao tamanho de Belo Horizonte.
Os fiscais constataram degradação ambiental em 18 locais que haviam sido denunciados por imagens via satélites, e cinco acampamentos ligados ao desmatamento ilegal foram destruídos. Foram apreendidos um trator esteira, uma escavadeira, cinco motosserras, um soprador, um motor-bomba, duas armas de fogo, 11 munições e 16,297 m³ de madeira em estaca.
Agentes da força estadual também aplicaram como procedimentos administrativos nove autos de infração, oito termos de apreensão, seis termos de depósito, três termos de embargos, três termos de inutilização e um termo de doação. Dois procedimentos policiais, três boletins de ocorrência e três perícias também foram realizados.
Objetivo
Para zerar a emissão de gases de efeito estufa no Pará provenientes da destruição florestal, o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) também utiliza o eixo Comando e Controle, em que são desenvolvidas ações de monitoramento e de fiscalização. A Força Estadual de Combate ao Desmatamento atua contra atividades ilegais de degradação da floresta em áreas de responsabilidade estadual.