Os desembargadores integrantes das Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará mantiveram, à unanimidade de votos, a prisão de Lúcio de Assunção Oliveira ( a esquerda na foto), investigado pela suposta prática de extorsão e formação de quadrilha. De acordo com o processo, Lúcio,em companhia de Jonas Conrado Sousa e Gilson de Andrade Silva, este último cabo da Polícia Militar do Pará, teria procurado a esposa do empresário Edmar Cavalcante, afirmando ter influência junto a representantes do Ministério Público e que, mediante o pagamento de R$ 250 mil, poderia conseguir a liberação do empresário (a época em que este estava preso).
Edmar Cavalcante é réu na ação penal que tramita em Parauapebas, resultante de denúncia do Ministério Público oferecida com base na Operação Filisteu, que apurou, dentre outros fatos, supostas práticas de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e fraude à licitações, tendo como réus seis vereadores de Parauapebas, além de vários servidores e empresários da cidade.
A defesa de Lúcio alegou constrangimento, argumentando a ilegalidade da prisão, considerando ser o mesmo réu primário, ter bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa. No entanto, o relator do habeas corpus, desembargador Ronaldo Valle, levou em consideração a necessidade de aplicação da lei penal e ordem pública, bem como as condições em que ocorreu a prisão, além do fato de ter ficado o acusado foragido até a sua prisão. Lúcio foi preso no dia 20 de janeiro deste ano, no gabinete do procurador de Justiça Nelson Medrado, a quem teria se apresentado como assessor da Vice-Governadoria do Estado do Pará. A prisão do acusado estava decretada desde junho de 2015.
2 comentários em “Operação Filisteus: Câmaras Criminais do TJPA mantêm prisão de acusado de tentar extorquir família de “Boi de Ouro””
O que tinha de vereador e paus mandados que faziam compra no baratão e hoje não passam nem na rua não é pouco. Era malandragem pura! Tudo com conivência dos vereadores em peso!
malandrao se deu mal